O Ano
The Mirror, Bronze, 1988, Solomon Dubnick
Encontrei poesia num ano que chega para uma eternidade, perdi sítios e palavras, ganhei outras tantas e lugares. Foi um bom ano ou talvez não dependendo sempre onde me encontro a olhar para trás.
"As palavras são, tantas vezes, feitas daquilo que significamos" Antídoto José Luís Peixoto
quinta-feira, dezembro 30, 2004
quinta-feira, dezembro 23, 2004
Espírito da Época
Para os que acreditam piamente, para os que acham que até pode ser verdade, para os completos descrentes, para os fascinados pelo brilho, para os que se tornaram brilhantes, para todos os que não se enquadram.
Para todos os clandestinos.
Sejam felizes e façam outros felizes também.
Para os que acreditam piamente, para os que acham que até pode ser verdade, para os completos descrentes, para os fascinados pelo brilho, para os que se tornaram brilhantes, para todos os que não se enquadram.
Para todos os clandestinos.
Sejam felizes e façam outros felizes também.
quarta-feira, dezembro 22, 2004
sexta-feira, dezembro 10, 2004
O meu Natal
O Natal deixou de ser o anúncio da Regina, aquele do avô a levar o coelho o pai natal no comboio ao circo, dentro de uma sala quente e cheia de luz, no dia em que descobri que há pessoas que estão do outro lado do vidro.
Desse Natal não me recordo das prendas que recebi, mas tenho a memória da casa sem condições onde vi a maior celebração de Natal de um miúdo, a prenda mais desejada, uma barra de queijo, da desculpa do "vou lá fora fumar um cigarro" para justificar o nó que me deu por dentro e das lágrimas que saíram sem autorização. O resto não digo os sentimentos desde então em relação ao Natal mudaram muito, crescer como ouvi ontem nem sempre é bom, mas quando virem ai num qualquer supermercado alguém a pedir para uma qualquer campanha de recolha de alimentos, dêem.
O Natal deixou de ser o anúncio da Regina, aquele do avô a levar o coelho o pai natal no comboio ao circo, dentro de uma sala quente e cheia de luz, no dia em que descobri que há pessoas que estão do outro lado do vidro.
Desse Natal não me recordo das prendas que recebi, mas tenho a memória da casa sem condições onde vi a maior celebração de Natal de um miúdo, a prenda mais desejada, uma barra de queijo, da desculpa do "vou lá fora fumar um cigarro" para justificar o nó que me deu por dentro e das lágrimas que saíram sem autorização. O resto não digo os sentimentos desde então em relação ao Natal mudaram muito, crescer como ouvi ontem nem sempre é bom, mas quando virem ai num qualquer supermercado alguém a pedir para uma qualquer campanha de recolha de alimentos, dêem.
sexta-feira, dezembro 03, 2004
Wallpaper
It’s coming back so fast, that I should fake this alone. You kempt me back so unthinking that I should fake this alone. Because your breath is still in me and you shape is still around and this shallow light wont let me go, no… because even if you break my heart and even if you make things wrong, you will always be the one, you will always be my love. I will fight against those walls I will love against those walls, or even try to break those walls, I try to fly upon those walls, I can bring light to your wall again and again against those walls, I will sleep against those walls, I’ll bet my life to sing my songs…
Sónia Tavares e Nuno Gonçalves Abril 2004
AM FM - The Gift
It’s coming back so fast, that I should fake this alone. You kempt me back so unthinking that I should fake this alone. Because your breath is still in me and you shape is still around and this shallow light wont let me go, no… because even if you break my heart and even if you make things wrong, you will always be the one, you will always be my love. I will fight against those walls I will love against those walls, or even try to break those walls, I try to fly upon those walls, I can bring light to your wall again and again against those walls, I will sleep against those walls, I’ll bet my life to sing my songs…
Sónia Tavares e Nuno Gonçalves Abril 2004
AM FM - The Gift
quinta-feira, dezembro 02, 2004
quarta-feira, dezembro 01, 2004
terça-feira, novembro 30, 2004
quinta-feira, novembro 25, 2004
terça-feira, novembro 23, 2004
segunda-feira, novembro 22, 2004
Calling again
A menina dos telefones voltou, com novos serviços gratuitos de reflexão diária !
A imagem não é biográfica.
A menina dos telefones voltou, com novos serviços gratuitos de reflexão diária !
A imagem não é biográfica.
sábado, novembro 20, 2004
sexta-feira, novembro 19, 2004
quinta-feira, novembro 18, 2004
POEMA EM LINHA RECTA
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado.
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe — todos eles príncipes — na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confesasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos — mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Fernando Pessoa/Álvaro de Campos
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado.
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe — todos eles príncipes — na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confesasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos — mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Fernando Pessoa/Álvaro de Campos
quarta-feira, novembro 10, 2004
quarta-feira, novembro 03, 2004
sexta-feira, outubro 29, 2004
O porque deste Blog não acabar hoje!
Este post é um agradecimento á P
Quando pela primeira vez falei com os do Mal disse-lhes "continuem enquanto fizer sentido" e tenho tentado aqui seguir o que lhes pedi nessa altura, ultimamente e por uma série de causas externas à mim, as coisas começaram a deixar de fazer sentido. Ontem a minha intenção era cometer seppuku no blog. Pediram-me para esperar um pouco, acedi pela pessoa.
Mas eu vou esperar porque depois da conversa que tive descobri que precisava de prespectivar, por enquanto continuo...
P... obrigado pelo esforço que fizesse-te, és uma querida.
Este post é um agradecimento á P
Quando pela primeira vez falei com os do Mal disse-lhes "continuem enquanto fizer sentido" e tenho tentado aqui seguir o que lhes pedi nessa altura, ultimamente e por uma série de causas externas à mim, as coisas começaram a deixar de fazer sentido. Ontem a minha intenção era cometer seppuku no blog. Pediram-me para esperar um pouco, acedi pela pessoa.
Mas eu vou esperar porque depois da conversa que tive descobri que precisava de prespectivar, por enquanto continuo...
P... obrigado pelo esforço que fizesse-te, és uma querida.
quinta-feira, outubro 21, 2004
Arte Poética
o poema não tem mais que o som do seu sentido,a letra p não é primeira letra da palavra poema,o poema é esculpido de sentidos e essa é a sua forma,poema não se lê poema, lê-se pão ou flor, lê-se erva fresca e os teus lábios, lê-se sorriso estendido em mil árvores ou céu de punhais, ameaça, lê-se medo e procura de cegos, lê-se mão de criança ou tu(...)
José Luís Peixoto em "A Criança em Ruínas" Editora Quasi Edições; 2001
o poema não tem mais que o som do seu sentido,a letra p não é primeira letra da palavra poema,o poema é esculpido de sentidos e essa é a sua forma,poema não se lê poema, lê-se pão ou flor, lê-se erva fresca e os teus lábios, lê-se sorriso estendido em mil árvores ou céu de punhais, ameaça, lê-se medo e procura de cegos, lê-se mão de criança ou tu(...)
José Luís Peixoto em "A Criança em Ruínas" Editora Quasi Edições; 2001
quarta-feira, outubro 20, 2004
segunda-feira, outubro 18, 2004
Aniversário
Por impossíbilidade de o fazer na altura devida, aqui ficam os meus parabéns atrasados á Tasca.
Um abraço a todos.
Por impossíbilidade de o fazer na altura devida, aqui ficam os meus parabéns atrasados á Tasca.
Um abraço a todos.
sexta-feira, outubro 15, 2004
Sentimento Idiossincrático Lusitano (Resumo)
Foi preciso vestir de negro na praia a rogar a N.ª Senhora, para que o barco chegasse a bom porto,
Foi preciso carregar o cesto, pisar a uva, provar o vinho, nos socalcos de xisto,
Foi preciso saber fechar os olhos e ouvir com o coração o destino cantado,
Foi preciso saber aceitar a distância a tristeza, a angustia, lentamente, calmamente,
Foi preciso ver no povo o herói sem nome, o santo sem dia,
Tudo isto foi preciso
Tudo ferramentas na construção do nosso sentimento genético.
Foi preciso vestir de negro na praia a rogar a N.ª Senhora, para que o barco chegasse a bom porto,
Foi preciso carregar o cesto, pisar a uva, provar o vinho, nos socalcos de xisto,
Foi preciso saber fechar os olhos e ouvir com o coração o destino cantado,
Foi preciso saber aceitar a distância a tristeza, a angustia, lentamente, calmamente,
Foi preciso ver no povo o herói sem nome, o santo sem dia,
Tudo isto foi preciso
Tudo ferramentas na construção do nosso sentimento genético.
quinta-feira, outubro 14, 2004
quarta-feira, outubro 13, 2004
Sentimento Idiossincrático Lusitano
Tem a definição de uma lembrança triste e suave como as gotas de agua que escorrem na janela.
Tem a definição de uma lembrança triste e suave como as gotas de agua que escorrem na janela.
Sentimento
Raymond Depardon/ Magnum Photos
Poema sofre do sentimento que temos só para nós Lusitanos, poema não se satisfaz com o sms, o mms, o gprs, para lhe fazer mais perto a sua poesia.
Poema disse à Poesia quero-te presente como a letra que fecha a palavra, a palavra que fecha o texto, o texto que fecha o livro, quero-te presente para que tudo faça sentido.
Raymond Depardon/ Magnum Photos
Poema sofre do sentimento que temos só para nós Lusitanos, poema não se satisfaz com o sms, o mms, o gprs, para lhe fazer mais perto a sua poesia.
Poema disse à Poesia quero-te presente como a letra que fecha a palavra, a palavra que fecha o texto, o texto que fecha o livro, quero-te presente para que tudo faça sentido.
segunda-feira, outubro 11, 2004
quinta-feira, outubro 07, 2004
segunda-feira, outubro 04, 2004
Post Triste.
Marilyn Monroe - Bus Stop
Com a tristeza que acompanha todos estes actos, o comboio passou pela paragem, levando consigo a passageira que sempre se encontrou lá e ia deixando os seus manifestos quotidianos escritos nas suas paredes.
Obrigado por seres quem és e como és, e teres partilhado!
Marilyn Monroe - Bus Stop
Com a tristeza que acompanha todos estes actos, o comboio passou pela paragem, levando consigo a passageira que sempre se encontrou lá e ia deixando os seus manifestos quotidianos escritos nas suas paredes.
Obrigado por seres quem és e como és, e teres partilhado!
domingo, outubro 03, 2004
quarta-feira, setembro 22, 2004
G.
Werner Bischof / Magnum Photos
Queria-te ao meu lado na cama para falar contigo... até que as palavras deixassem de fazer sentido, até me sentir escorregar para um qualquer canto de memória e mostrar-te o mundo pelos meus olhos, falar-te naquela altura em que ainda influenciava a tua maneira de calçar.
Werner Bischof / Magnum Photos
Queria-te ao meu lado na cama para falar contigo... até que as palavras deixassem de fazer sentido, até me sentir escorregar para um qualquer canto de memória e mostrar-te o mundo pelos meus olhos, falar-te naquela altura em que ainda influenciava a tua maneira de calçar.
O Divórcio...
Pergunto se não fazes a tentativa legal de reconcialiação ? ... A bem de todos os que afectivamente ficaram filiados no teu blog !
Pergunto se não fazes a tentativa legal de reconcialiação ? ... A bem de todos os que afectivamente ficaram filiados no teu blog !
terça-feira, setembro 21, 2004
segunda-feira, setembro 20, 2004
O nº toca, mas já ninguem atende
Lamento imenso, eras uma leitura diária que fazia com muito prazer.
Lamento imenso, eras uma leitura diária que fazia com muito prazer.
sexta-feira, setembro 17, 2004
Uma vez em Évora II.
Catedral
(construção gótica, completada no século 13, com claustro ogival do século 14; a entrada principal está decorada com esculturas representado os apóstolos; o interior data do século 17 e 18; inclui o Museu de Arte Sacra)
Entendi que gostar, é para filmes e música , e que a essas coisas podemos ser infiéis a vontade, ao resto é que não !
Catedral
(construção gótica, completada no século 13, com claustro ogival do século 14; a entrada principal está decorada com esculturas representado os apóstolos; o interior data do século 17 e 18; inclui o Museu de Arte Sacra)
Entendi que gostar, é para filmes e música , e que a essas coisas podemos ser infiéis a vontade, ao resto é que não !
Uma vez em Évora...
Uma vez em Évora, num quarto da Pensão Policarpo defini a minha procura sentimental "Não aceito menos que alguém que me coloque um brilho nos olhos" ela riu-se, tinha recentemente encontrado o seu brilho, censurou o cigarro que eu acendia a janela e disse-me "tem calma aparece quando menos esperas", depois acrescentou um "desculpa sei que magoa a espera."
Uma vez em Évora, num quarto da Pensão Policarpo defini a minha procura sentimental "Não aceito menos que alguém que me coloque um brilho nos olhos" ela riu-se, tinha recentemente encontrado o seu brilho, censurou o cigarro que eu acendia a janela e disse-me "tem calma aparece quando menos esperas", depois acrescentou um "desculpa sei que magoa a espera."
Espanto
Ainda me consigo encantar !
Until The End of The World - Wim Wenders
Death's door
Well I'm knocking on Death's door
Will I take my rest
Among the blessed?
Mother are you waiting?
Father are you pacing?
I'm coming home
I'm knocking on Death's door
Will I take my rest
In my sunday best?
Mother are you anxious?
Father are you gracious?
I'm coming home
I've been away too long
For so long it was strong
I've been away too long
I know that it was wrong
But I'm coming home
Well I'm knocking on Death's door
Will I take my rest?
Have I passed the test?
Mother are you praying?
Father I'm saying
I'm coming home
Depeche Mode - Until The End Of the World OST
Ainda me consigo encantar !
Until The End of The World - Wim Wenders
Death's door
Well I'm knocking on Death's door
Will I take my rest
Among the blessed?
Mother are you waiting?
Father are you pacing?
I'm coming home
I'm knocking on Death's door
Will I take my rest
In my sunday best?
Mother are you anxious?
Father are you gracious?
I'm coming home
I've been away too long
For so long it was strong
I've been away too long
I know that it was wrong
But I'm coming home
Well I'm knocking on Death's door
Will I take my rest?
Have I passed the test?
Mother are you praying?
Father I'm saying
I'm coming home
Depeche Mode - Until The End Of the World OST
quarta-feira, setembro 15, 2004
segunda-feira, setembro 13, 2004
Bad Boy Blue
Ele veio para uma visita, com aquele ar de rebelde que ganhou quando era mais novo, na altura em que tocava viola nos cubos de uma escola, em tudo igual as outras do país, em tudo diferente das demais.
Ele vêm e a sua presença faz-se anunciar semanas antes,... elas aparecem para os chás de camomila e descafeinados ás dez da noite, marcam presença com ar de virgens que já não são , Ele vêm e os amigos juntam-se, ajudam a esgotar stocks, trocam ideias falam de tudo e todos, dormem pouco.
Depois parte da forma como veio e deixa sempre histórias para recordar num próximo regresso.
Desta vez leva uma recordação da qual ainda não sei lá muito promenores, falou com o idolo dele, um que, como ele, tem ar de rebelde, que suspeito tambem ganhou numa qualquer escola do mundo a tocar num cubo qualquer.
Ele veio para uma visita, com aquele ar de rebelde que ganhou quando era mais novo, na altura em que tocava viola nos cubos de uma escola, em tudo igual as outras do país, em tudo diferente das demais.
Ele vêm e a sua presença faz-se anunciar semanas antes,... elas aparecem para os chás de camomila e descafeinados ás dez da noite, marcam presença com ar de virgens que já não são , Ele vêm e os amigos juntam-se, ajudam a esgotar stocks, trocam ideias falam de tudo e todos, dormem pouco.
Depois parte da forma como veio e deixa sempre histórias para recordar num próximo regresso.
Desta vez leva uma recordação da qual ainda não sei lá muito promenores, falou com o idolo dele, um que, como ele, tem ar de rebelde, que suspeito tambem ganhou numa qualquer escola do mundo a tocar num cubo qualquer.
sexta-feira, setembro 03, 2004
Oculu
"Como é que nos sentimos ?
Olhe para os de qualquer pessoas que aqui se encontra e perceberá imediatamente como nos sentimos."
Zelim Dzheriev, 35 anos, em lágrimas ( sobre a crise na escola da Ossétia do Norte in Público edição impressa de sexta feira 03 de Setembro 2004)
Os olhos são os maiores traidores de palavras que conheço, nunca consegui mentir com o olhar, nunca deixei de dar a minha opinião mais sincera somente olhando. Aqui nunca consegui aproximar-me do que penso sobre tantas coisas, as palavras nunca traduziram na totalidade o que penso e o que sinto, mas os meus olhos esses sim nunca deixaram de ter o meu pensamento reflectido.
Olhar e dizer amo-te, não é a mesma coisa que não olhar e dizer-te amo-te, não vais entender a intensidade com que isso acontece, sempre que o digo, se não olhar para ti. Por isso tenho evitado tanto olhar para ti, sempre que falamos da tua ausência, para que não entendas em absoluto que a minha compreensão se fica pelas palavras.
"Como é que nos sentimos ?
Olhe para os de qualquer pessoas que aqui se encontra e perceberá imediatamente como nos sentimos."
Zelim Dzheriev, 35 anos, em lágrimas ( sobre a crise na escola da Ossétia do Norte in Público edição impressa de sexta feira 03 de Setembro 2004)
Os olhos são os maiores traidores de palavras que conheço, nunca consegui mentir com o olhar, nunca deixei de dar a minha opinião mais sincera somente olhando. Aqui nunca consegui aproximar-me do que penso sobre tantas coisas, as palavras nunca traduziram na totalidade o que penso e o que sinto, mas os meus olhos esses sim nunca deixaram de ter o meu pensamento reflectido.
Olhar e dizer amo-te, não é a mesma coisa que não olhar e dizer-te amo-te, não vais entender a intensidade com que isso acontece, sempre que o digo, se não olhar para ti. Por isso tenho evitado tanto olhar para ti, sempre que falamos da tua ausência, para que não entendas em absoluto que a minha compreensão se fica pelas palavras.
quarta-feira, setembro 01, 2004
Opinião
Ísis e Neferit
Devia escrever sobre as Women on Waves devia exprimir uma opinião sobre o aborto, primeiro porque tenho efectivamente uma opinião sobre o tema, sobre a vinda do barco, sobre a função que acções destas desempenham na nossa sociedade segundo porque sendo o tema actual justifica plenamente um post e uma tomada de posição, estes são igualmente os motivos que me levam a não o fazer, chamem-me o que quiserem hoje não estou para fazer vontades a minha pessoa .
Ísis e Neferit
Devia escrever sobre as Women on Waves devia exprimir uma opinião sobre o aborto, primeiro porque tenho efectivamente uma opinião sobre o tema, sobre a vinda do barco, sobre a função que acções destas desempenham na nossa sociedade segundo porque sendo o tema actual justifica plenamente um post e uma tomada de posição, estes são igualmente os motivos que me levam a não o fazer, chamem-me o que quiserem hoje não estou para fazer vontades a minha pessoa .
Abstractione
Hoje corri todos os meus favoritos em transe, ainda não sei se li algum dos blogs por onde passei... nunca me tinha acontecido este zapping, sem ler efectivamente nada nem ninguem...veio-me á memória outros tempos onde dormia assim que chegava a casa, passava 12 horas a trabalhar e depois dormia outras 9 de seguida, senti sensivelmente o mesmo o mesmo comportamento zombie o mesmo desinteresse efectivo camuflado por uma acção contrária. Ainda estou a pensar na conclusão que tiro disto tudo.
Hoje corri todos os meus favoritos em transe, ainda não sei se li algum dos blogs por onde passei... nunca me tinha acontecido este zapping, sem ler efectivamente nada nem ninguem...veio-me á memória outros tempos onde dormia assim que chegava a casa, passava 12 horas a trabalhar e depois dormia outras 9 de seguida, senti sensivelmente o mesmo o mesmo comportamento zombie o mesmo desinteresse efectivo camuflado por uma acção contrária. Ainda estou a pensar na conclusão que tiro disto tudo.
terça-feira, agosto 31, 2004
The Predictable End
Vieram na altura esperada, sem surpresa, começaram a aparecer primeiro nos letreiros luminosos, depois na rádio em flash's de actualização e em nº's verdes específicos, de um momento para o outro tornou-se evidente a sua presença corpórea.
A cidade começa a recuperar os seus ritmos de normalidade relativa, os que por cá ficaram, os que não a abandonaram por saberem que ela é mais bonita, mais calma mas acessível em Agosto sentem-se traídos, já não a tem só para si.
Vieram na altura esperada, sem surpresa, começaram a aparecer primeiro nos letreiros luminosos, depois na rádio em flash's de actualização e em nº's verdes específicos, de um momento para o outro tornou-se evidente a sua presença corpórea.
A cidade começa a recuperar os seus ritmos de normalidade relativa, os que por cá ficaram, os que não a abandonaram por saberem que ela é mais bonita, mais calma mas acessível em Agosto sentem-se traídos, já não a tem só para si.
segunda-feira, agosto 30, 2004
sexta-feira, agosto 27, 2004
quinta-feira, agosto 26, 2004
Azimute
Se eu soubesse antecipadamente do teu interesse então a recomendação seria diferente, alinha sempre para 0º, depois é simples, verificas a medida angular do local para onde queres ir.
Ai dependes de equações e não de emoções, provavelmente torna tudo mais preciso mas de certo menos interessante.
Se eu soubesse antecipadamente do teu interesse então a recomendação seria diferente, alinha sempre para 0º, depois é simples, verificas a medida angular do local para onde queres ir.
Ai dependes de equações e não de emoções, provavelmente torna tudo mais preciso mas de certo menos interessante.
quarta-feira, agosto 25, 2004
Nós por cá
( "Nós por cá" é uma rubrica do Jornal da Noite da SIC em que se fazem denúncias de situações da sociedade civil, conta com a intima colaboração de todo o público para a descoberta destas situações, a televisão aqui é elevada
à situação de cunha/procurador legal do queixoso, dado que ainda se faz muita coisa neste país debaixo dos Holofotes ou antes de eles chegarem )
Nós por cá,
Preferimos contar à televisão que á autoridade.
Nós por cá,
Preferimos a fama acente em nada, às glorias de um feito.
Nós por cá,
Gritamos que arde, mas a beata do cigarro vai pela janela.
Nós por cá,
Choca-nos a pedofília, mas se tiver vedetas envolvidas somos vouyers
Nós por cá,
Chamamos assassinos, mas somos nós que conduzimos
Nós por cá,
Lamentamos a pobreza, de copo de whisky na mão e chinelos nos pés.
Nós por cá
Escrevemos uns textos que soam bem, mas não fazemos nada
Nós por cá,
Dizemos mal do estado da saúde, mas fugimos aos impostos
Nós por cá,
Deixamos de pensar...
( "Nós por cá" é uma rubrica do Jornal da Noite da SIC em que se fazem denúncias de situações da sociedade civil, conta com a intima colaboração de todo o público para a descoberta destas situações, a televisão aqui é elevada
à situação de cunha/procurador legal do queixoso, dado que ainda se faz muita coisa neste país debaixo dos Holofotes ou antes de eles chegarem )
Nós por cá,
Preferimos contar à televisão que á autoridade.
Nós por cá,
Preferimos a fama acente em nada, às glorias de um feito.
Nós por cá,
Gritamos que arde, mas a beata do cigarro vai pela janela.
Nós por cá,
Choca-nos a pedofília, mas se tiver vedetas envolvidas somos vouyers
Nós por cá,
Chamamos assassinos, mas somos nós que conduzimos
Nós por cá,
Lamentamos a pobreza, de copo de whisky na mão e chinelos nos pés.
Nós por cá
Escrevemos uns textos que soam bem, mas não fazemos nada
Nós por cá,
Dizemos mal do estado da saúde, mas fugimos aos impostos
Nós por cá,
Deixamos de pensar...
terça-feira, agosto 24, 2004
Finalmente ou Swiss knife for life...
Sunbathers’ by Peter Peri
Ladies and Gentlemen of the class of ?1999...
Wear Sunscreen
If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it.
The long term benefits of sunscreen have been proved by scientists whereas
the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience
I will dispense this advice now.
Enjoy the power and beauty of your youth;
oh nevermind; you will not understand the power and beauty of your youth until they have faded.
But trust me, in 20 years you’ll look back at photos of yourself and recall in a way you can’t grasp now how
much possibility lay before you and how fabulous you really looked.
You’re not as fat as you imagine.
Don’t worry about the future; or worry, but know that worrying
is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubblegum.
The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your
worried mind; the kind that blindside you at 4pm on some idle Tuesday.
Do one thing everyday that scares you.
Sing.
Don’t be reckless with other people’s hearts, don’t put up with people who
are reckless with yours.
Floss
Don’t waste your time on jealousy; sometimes you’re ahead, sometimes you’re behind
the race is long, and in the end, it’s only with yourself.
Remember the compliments you receive, forget the insults; if you succeed in doing
this, tell me how.
Keep your old love letters, throw away your old bank statements.
Stretch
Don’t feel guilty if you don’t know what you want to do with your life
the most interesting people I know didn’t know at 22 what they wanted to do with
their lives, some of the most interesting 40 year olds know still don’t.
Get plenty of calcium.
Be kind to your knees, you’ll miss them when they’re gone.
Maybe you’ll marry, maybe you won’t, maybe you’ll have children,
maybe you won’t, maybe you’ll divorce at 40, maybe you’ll dance the funky chicken
on your 75th wedding anniversary.
What ever you do, don’t congratulate yourself too much or berate yourself either
your choices are half chance, so are everybody else’s. Enjoy your body,
use it every way you can don’t be afraid of it, or what other people think of it,
it’s the greatest instrument you’ll ever own..
Dance…even if you have nowhere to do it but in your own living room.
Read the directions, even if you don’t follow them.
Do NOT read beauty magazines, they will only make you feel ugly.
Get to know your parents, you never know when they’ll be gone for good.
Be nice to your siblings; they are the best link to your past and
the people most likely to stick with you in the future.
Understand that friends come and go,but for the precious few you should hold on.
Work hard to bridge the gaps in geography in lifestyle because the older you get,
the more you need the people you knew when you were young.
Live in New York City once, but leave before it makes you hard;
live in Northern California once, but leave before it makes you soft.
Travel.
Accept certain inalienable truths, prices will rise, politicians will philander,
you too will get old, and when you do you’ll fantasize that when you were
young prices were reasonable, politicians were noble and children respected their
elders.
Respect your elders.
Don’t expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund,
maybe you have a wealthy spouse; but you never know when either one might run out.
Don’t mess too much with your hair, or by the time it’s 40, it will look 85.
Be careful whose advice you buy, but, be patient with those who supply it.
Advice is a form of nostalgia, dispensing it is a way of fishing the past
from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling
it for more than it’s worth.
But trust me on the sunscreen...
Mary Schmich / Baz Luhrmann - Everybody Is Free (To Wear Sunscreen)
Sunbathers’ by Peter Peri
Ladies and Gentlemen of the class of ?1999...
Wear Sunscreen
If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it.
The long term benefits of sunscreen have been proved by scientists whereas
the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience
I will dispense this advice now.
Enjoy the power and beauty of your youth;
oh nevermind; you will not understand the power and beauty of your youth until they have faded.
But trust me, in 20 years you’ll look back at photos of yourself and recall in a way you can’t grasp now how
much possibility lay before you and how fabulous you really looked.
You’re not as fat as you imagine.
Don’t worry about the future; or worry, but know that worrying
is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubblegum.
The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your
worried mind; the kind that blindside you at 4pm on some idle Tuesday.
Do one thing everyday that scares you.
Sing.
Don’t be reckless with other people’s hearts, don’t put up with people who
are reckless with yours.
Floss
Don’t waste your time on jealousy; sometimes you’re ahead, sometimes you’re behind
the race is long, and in the end, it’s only with yourself.
Remember the compliments you receive, forget the insults; if you succeed in doing
this, tell me how.
Keep your old love letters, throw away your old bank statements.
Stretch
Don’t feel guilty if you don’t know what you want to do with your life
the most interesting people I know didn’t know at 22 what they wanted to do with
their lives, some of the most interesting 40 year olds know still don’t.
Get plenty of calcium.
Be kind to your knees, you’ll miss them when they’re gone.
Maybe you’ll marry, maybe you won’t, maybe you’ll have children,
maybe you won’t, maybe you’ll divorce at 40, maybe you’ll dance the funky chicken
on your 75th wedding anniversary.
What ever you do, don’t congratulate yourself too much or berate yourself either
your choices are half chance, so are everybody else’s. Enjoy your body,
use it every way you can don’t be afraid of it, or what other people think of it,
it’s the greatest instrument you’ll ever own..
Dance…even if you have nowhere to do it but in your own living room.
Read the directions, even if you don’t follow them.
Do NOT read beauty magazines, they will only make you feel ugly.
Get to know your parents, you never know when they’ll be gone for good.
Be nice to your siblings; they are the best link to your past and
the people most likely to stick with you in the future.
Understand that friends come and go,but for the precious few you should hold on.
Work hard to bridge the gaps in geography in lifestyle because the older you get,
the more you need the people you knew when you were young.
Live in New York City once, but leave before it makes you hard;
live in Northern California once, but leave before it makes you soft.
Travel.
Accept certain inalienable truths, prices will rise, politicians will philander,
you too will get old, and when you do you’ll fantasize that when you were
young prices were reasonable, politicians were noble and children respected their
elders.
Respect your elders.
Don’t expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund,
maybe you have a wealthy spouse; but you never know when either one might run out.
Don’t mess too much with your hair, or by the time it’s 40, it will look 85.
Be careful whose advice you buy, but, be patient with those who supply it.
Advice is a form of nostalgia, dispensing it is a way of fishing the past
from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling
it for more than it’s worth.
But trust me on the sunscreen...
Mary Schmich / Baz Luhrmann - Everybody Is Free (To Wear Sunscreen)
segunda-feira, agosto 23, 2004
Logo mais...
Logo mais, a mesa vai estar posta de toalha branca, e guardanapos festivos , rebuçados espalhados pela mesa com sumos para os mais novos e cervejas para os mais velhos, pães de leite com fiambre, sandes mistas, salame, e torta de laranja. Estão todos convidados a aparecer por cá, se quiserem ... de qualquer forma a fotografia no quintal é antes do jogo de futebol para rapazes e elástico para as meninas, para que elas não apareçam sujas de bolo, e eles transpirados a pingar. Quando escurecer podemos todos brincar ás escondidas, já sabem não vale dentro de casa e mais longe que o prédio do P.M. se não os adultos resmungam e ficam cheios de vontade de ir embora, por isso ... conta até cem , vá... um, dois, três, quatro...
Logo mais, a mesa vai estar posta de toalha branca, e guardanapos festivos , rebuçados espalhados pela mesa com sumos para os mais novos e cervejas para os mais velhos, pães de leite com fiambre, sandes mistas, salame, e torta de laranja. Estão todos convidados a aparecer por cá, se quiserem ... de qualquer forma a fotografia no quintal é antes do jogo de futebol para rapazes e elástico para as meninas, para que elas não apareçam sujas de bolo, e eles transpirados a pingar. Quando escurecer podemos todos brincar ás escondidas, já sabem não vale dentro de casa e mais longe que o prédio do P.M. se não os adultos resmungam e ficam cheios de vontade de ir embora, por isso ... conta até cem , vá... um, dois, três, quatro...
quinta-feira, agosto 19, 2004
quarta-feira, agosto 18, 2004
Funcionamento
A memória funciona assim:
um comentário a um post alheio, da direito a um desenrolar de sabores antigos, a saber :
Chocolates Regina,
Pastilhas da Gorila,
Barquinhos da Nazaré
( Isadora para quando uma visita à Batel ?),
Gasosas da Rical,
Pão quente com manteiga e açúcar louro,
Bolacha americana,
Bolas de berlim com creme na praia.
E agora como é que eu recupero isto tudo ?
A memória funciona assim:
um comentário a um post alheio, da direito a um desenrolar de sabores antigos, a saber :
Chocolates Regina,
Pastilhas da Gorila,
Barquinhos da Nazaré
( Isadora para quando uma visita à Batel ?),
Gasosas da Rical,
Pão quente com manteiga e açúcar louro,
Bolacha americana,
Bolas de berlim com creme na praia.
E agora como é que eu recupero isto tudo ?
terça-feira, agosto 17, 2004
segunda-feira, agosto 16, 2004
Léxico
definir
do Lat. definirev. tr.,
dar a definição de;
explicar a significação de;
demarcar a extensão ou os limites de;
decidir dogmaticamente, decretar;
v. refl.,
revelar-se.
Se o faço, limito-me,
encerro-me em conceitos que não quero assumir,
não por cobardia ou incerteza
mas porque não os entendo como absolutos,
o que interessa ser A se não sou só A,
ser A é dizer que sou estanque,
mas eu não sou estanque,
não sou só A,
sou também todas as variações de A e o seu inverso,
prefiro ser livre a definir-me.
definir
do Lat. definirev. tr.,
dar a definição de;
explicar a significação de;
demarcar a extensão ou os limites de;
decidir dogmaticamente, decretar;
v. refl.,
revelar-se.
Se o faço, limito-me,
encerro-me em conceitos que não quero assumir,
não por cobardia ou incerteza
mas porque não os entendo como absolutos,
o que interessa ser A se não sou só A,
ser A é dizer que sou estanque,
mas eu não sou estanque,
não sou só A,
sou também todas as variações de A e o seu inverso,
prefiro ser livre a definir-me.
quinta-feira, agosto 12, 2004
Férias
From: Eileen K. Wade, 27 Years with Baden-Powell, 1957
Férias são torradas pela manhã ,
cafés com jornal a frente,
livros grandes,
filmes fora de cartaz,
cigarros fumados na praia,
areia na toalha.
Férias são tendas montadas,
contar t-shirt's,
andar de lenço ao pescoço,
andar de canoa,
andar de bicicleta,
vestir-me de Índio,
dançar a volta de uma fogueira,
ver o céu a mudar de cor ao longo do dia.
Férias são olhar para mapas,
carregar mochilas,
olhar a serra,
nadar no rio,
andar de carro
conhecer...
Abrir os olhos para o Mundo,
Deixar o Mundo entrar pelo nariz,
Deixar o Mundo sair pela boca,
Sentir o Mundo nas mãos,
Ouvir o Mundo a fluir.
From: Eileen K. Wade, 27 Years with Baden-Powell, 1957
Férias são torradas pela manhã ,
cafés com jornal a frente,
livros grandes,
filmes fora de cartaz,
cigarros fumados na praia,
areia na toalha.
Férias são tendas montadas,
contar t-shirt's,
andar de lenço ao pescoço,
andar de canoa,
andar de bicicleta,
vestir-me de Índio,
dançar a volta de uma fogueira,
ver o céu a mudar de cor ao longo do dia.
Férias são olhar para mapas,
carregar mochilas,
olhar a serra,
nadar no rio,
andar de carro
conhecer...
Abrir os olhos para o Mundo,
Deixar o Mundo entrar pelo nariz,
Deixar o Mundo sair pela boca,
Sentir o Mundo nas mãos,
Ouvir o Mundo a fluir.
quarta-feira, agosto 11, 2004
Adição
Casas Seguras
O meu quintal
O Blog de alguém que eu gosto bastante embora nunca lhe diga isso. Sorry !
Casas Seguras
O meu quintal
O Blog de alguém que eu gosto bastante embora nunca lhe diga isso. Sorry !
terça-feira, agosto 10, 2004
segunda-feira, agosto 09, 2004
Fahrenheit 9/11
Assustador no mínimo que se pode dizer! Mesmo notando que se trata de um trabalho de opinião, aspecto que Michael Moore admite, os factos mesmo que vistos por si só sem os relacionar, seriam motivo para alguma apreensão por parte de uma sociedade que se considera como de informação.
Um destaque para a comovedora cena da mãe em frente da Casa Branca.
A ver com atenção o envolvimento do Grupo Carlyle, cujo presidente honorário Frank C. Carlucci foi embaixador dos E.U.A em Portugal no primeiros tempos da Revolução de Abril e que recentemente integrou um grupo económico Português para adquirir a Galp.
Assustador no mínimo que se pode dizer! Mesmo notando que se trata de um trabalho de opinião, aspecto que Michael Moore admite, os factos mesmo que vistos por si só sem os relacionar, seriam motivo para alguma apreensão por parte de uma sociedade que se considera como de informação.
Um destaque para a comovedora cena da mãe em frente da Casa Branca.
A ver com atenção o envolvimento do Grupo Carlyle, cujo presidente honorário Frank C. Carlucci foi embaixador dos E.U.A em Portugal no primeiros tempos da Revolução de Abril e que recentemente integrou um grupo económico Português para adquirir a Galp.
sexta-feira, agosto 06, 2004
Conversas!
"Que difícil que é a vida dos homens, pensou ela. Eles não têm asas para voar por cima das coisas más."
Sophia de Mello Breyner Andresen em A Fada Oriana
Há conversas que não apetece nada ter!
Ouve-se "esperamos somente ... " e de repente há sentimentos escondidos que surgem, descobrem-se afectos e simpatias, memórias de um tempo ido de infância ou de juventude... depois há um "sem jeito", um sem palavras, um deplorável silêncio que fica suspenso...esperamos que algo aconteça nem que seja ficar sem saldo, ficar sem carga, qualquer coisa que preencha esse silêncio macabro.
Faltam-nos as asas para passar por cima ...
"Que difícil que é a vida dos homens, pensou ela. Eles não têm asas para voar por cima das coisas más."
Sophia de Mello Breyner Andresen em A Fada Oriana
Há conversas que não apetece nada ter!
Ouve-se "esperamos somente ... " e de repente há sentimentos escondidos que surgem, descobrem-se afectos e simpatias, memórias de um tempo ido de infância ou de juventude... depois há um "sem jeito", um sem palavras, um deplorável silêncio que fica suspenso...esperamos que algo aconteça nem que seja ficar sem saldo, ficar sem carga, qualquer coisa que preencha esse silêncio macabro.
Faltam-nos as asas para passar por cima ...
quinta-feira, agosto 05, 2004
quarta-feira, agosto 04, 2004
Identidade
As vezes, mas só as vezes apetece dar-me a conhecer, publicar o currículo, a morada, a foto, e mais uns quantos pormenores biográficos, normalmente estas vontades extemporâneas são como o comer de chamuças, desejo-as por dias a fio e depois como uma e passa até à próxima vontade.
Ainda assim aqui fica mais qualquer coisa...
Para a massa:
60 grs de manteiga
250 grs de farinha
sal q.b.
óleo q.b.
água q.b.
Para o recheio:
250 grs de galinha cozida
1 colher de café de garam massala
1 cebola
1 raminho de hortelã
10 grs de gengíbre fresco
1 dente de alho
sumo de limão
sal q.b.
1 dl de óleo.
Confecção:
Primeiro o recheio:
Num tacho leva-se ao lume o óleo, a cebola e o dente de alho picados. Deixe refogar até alourar a cebola.
Junta-se o garam massala, o gengibre ralado ou cortado às falhinhas e refoga-se mais um pouco.
Mistura-se e envolve-se no refogado a carne da galinha passada pela máquina.
Tempera-se com sal, sumo de limão e a hortelã picada.
Nota: Pode substituir a carne de galinha por outra carne ou por miolo de camarões ou ainda por hortaliças.
A massa:
Deita-se a farinha com o sal e a manteiga numa tigela, mexe-se até a farinha absorver toda a manteiga.
Adiciona-se água suficiente para amassar até estar uma massa dura e maleável.
Tiram-se bocadinhos de massa e com cada bocado forme uma bola que se estende com o rolo, até ficar fina, sobre a pedra da mesa enfarinhada.
Formam-se círculos que se cortam ao meio.
Em cada semicírculo coloca-se ao centro uma colher de chá de recheio.
Molham-se as bordas com clara de ovo, dobram-se em triângulos e fritam-se em óleo quente até ficarem douradas.
Põem-se a escorrer sobre papel absorvente.
fonte: Felicia Sampaio - Editora do Roteiro Gastronómico de Portugal
As vezes, mas só as vezes apetece dar-me a conhecer, publicar o currículo, a morada, a foto, e mais uns quantos pormenores biográficos, normalmente estas vontades extemporâneas são como o comer de chamuças, desejo-as por dias a fio e depois como uma e passa até à próxima vontade.
Ainda assim aqui fica mais qualquer coisa...
Para a massa:
60 grs de manteiga
250 grs de farinha
sal q.b.
óleo q.b.
água q.b.
Para o recheio:
250 grs de galinha cozida
1 colher de café de garam massala
1 cebola
1 raminho de hortelã
10 grs de gengíbre fresco
1 dente de alho
sumo de limão
sal q.b.
1 dl de óleo.
Confecção:
Primeiro o recheio:
Num tacho leva-se ao lume o óleo, a cebola e o dente de alho picados. Deixe refogar até alourar a cebola.
Junta-se o garam massala, o gengibre ralado ou cortado às falhinhas e refoga-se mais um pouco.
Mistura-se e envolve-se no refogado a carne da galinha passada pela máquina.
Tempera-se com sal, sumo de limão e a hortelã picada.
Nota: Pode substituir a carne de galinha por outra carne ou por miolo de camarões ou ainda por hortaliças.
A massa:
Deita-se a farinha com o sal e a manteiga numa tigela, mexe-se até a farinha absorver toda a manteiga.
Adiciona-se água suficiente para amassar até estar uma massa dura e maleável.
Tiram-se bocadinhos de massa e com cada bocado forme uma bola que se estende com o rolo, até ficar fina, sobre a pedra da mesa enfarinhada.
Formam-se círculos que se cortam ao meio.
Em cada semicírculo coloca-se ao centro uma colher de chá de recheio.
Molham-se as bordas com clara de ovo, dobram-se em triângulos e fritam-se em óleo quente até ficarem douradas.
Põem-se a escorrer sobre papel absorvente.
fonte: Felicia Sampaio - Editora do Roteiro Gastronómico de Portugal
Subscrever:
Mensagens (Atom)