Creio que vi o amor começar ( parte 2 )
Ela disse-lhe tudo, a que horas se deitava, cedo sem novelas, o que habitualmente comia, coisas ligeiras, pediu-lhe desculpa por uma pequena mentira, a saída naquela noite não podia ser a dois as amigas ainda não sabiam.
Ele envergonhado encostou a sua mão a perna dela fazendo-lhe pequenas festas, discretas, perdoou a mentira, disse que não fazia mal entendia, assentiu que comer muito faz mal, confessou que em casa não tinha o habito de se deitar cedo, mas deixou a promessa sem o referir que podia mudar.
Na banalidade da conversa que tiveram mais que os perfis trocaram cumplicidades.
"As palavras são, tantas vezes, feitas daquilo que significamos" Antídoto José Luís Peixoto
sexta-feira, dezembro 29, 2006
quarta-feira, novembro 22, 2006
Creio que vi o Amor começar…
Discutiam os prazos de interposição de recursos e as questões a ter em conta nos diferentes processos sumario ou sumaríssimo, recordavam os artigos, as alíneas e montantes de cada um, adveio então o silêncio, os olhos já discorriam sobre os beijos futuros e os projectos inimagináveis do primeiro toque de mãos.
Discutiam os prazos de interposição de recursos e as questões a ter em conta nos diferentes processos sumario ou sumaríssimo, recordavam os artigos, as alíneas e montantes de cada um, adveio então o silêncio, os olhos já discorriam sobre os beijos futuros e os projectos inimagináveis do primeiro toque de mãos.
terça-feira, novembro 14, 2006
sexta-feira, novembro 03, 2006
19:48
Ontem prendeu-se uma angustia no peito, por momentos fiquei mal disposto ao ponto de quase vomitar, veio á memória os sentimentos reprimidos por não estar no sítio certo a hora certa, as lágrimas que não saíram quando li a morte de Dora, o espanto calado quando na estação de Entrecampos ouvi uma mulher a cantar e a agradecer a Deus uma chuva torrencial que caia, o medo de queda de alguém que estava perto demais do comboio que passava.
Lisboa suburbana esta a transformar-me pensei inicialmente que fosse um outro universo para o qual eu só espreitaria ocasionalmente, ou faria tangentes quando a isso fosse obrigado, agora apercebo-me que não é nada disso, o meu medo é outro é de me tornar na senhora que ao meu lado usa as revistas cor-de-rosa como a gradação moral da sua vida, no senhor que se aniquila em sono profundo para esquecer que regressar a casa é só um passo para voltar amanhã.
Eu que amava Lisboa por tudo o que é romanceado, sinto-me traído pelo contraste do seu brilho que não escapa a primeira observação matinal de uma estação de comboios.
Ontem prendeu-se uma angustia no peito, por momentos fiquei mal disposto ao ponto de quase vomitar, veio á memória os sentimentos reprimidos por não estar no sítio certo a hora certa, as lágrimas que não saíram quando li a morte de Dora, o espanto calado quando na estação de Entrecampos ouvi uma mulher a cantar e a agradecer a Deus uma chuva torrencial que caia, o medo de queda de alguém que estava perto demais do comboio que passava.
Lisboa suburbana esta a transformar-me pensei inicialmente que fosse um outro universo para o qual eu só espreitaria ocasionalmente, ou faria tangentes quando a isso fosse obrigado, agora apercebo-me que não é nada disso, o meu medo é outro é de me tornar na senhora que ao meu lado usa as revistas cor-de-rosa como a gradação moral da sua vida, no senhor que se aniquila em sono profundo para esquecer que regressar a casa é só um passo para voltar amanhã.
Eu que amava Lisboa por tudo o que é romanceado, sinto-me traído pelo contraste do seu brilho que não escapa a primeira observação matinal de uma estação de comboios.
sexta-feira, outubro 27, 2006
18:30 Post de Antecipação
Hoje é um dia de memórias, recordações de um passado fantasiado quando a realidade era francamente diferente.
Não achei piada a nada, não houve desejo, não senti interesse, nada do que se passou deixou cicatrizes e actualmente deixei de rir por simpatia quando o recriam.
As recriações enfadam-me!
Quanto muito não me levanto e desapareço, quanto muito…
Hoje é um dia de memórias, recordações de um passado fantasiado quando a realidade era francamente diferente.
Não achei piada a nada, não houve desejo, não senti interesse, nada do que se passou deixou cicatrizes e actualmente deixei de rir por simpatia quando o recriam.
As recriações enfadam-me!
Quanto muito não me levanto e desapareço, quanto muito…
terça-feira, outubro 10, 2006
quarta-feira, outubro 04, 2006
terça-feira, setembro 26, 2006
segunda-feira, setembro 11, 2006
A porta.
Passou mesmo muito tempo… corri o risco de não saber o caminho de entrada para aqui, passou mesmo muito tempo, desde que esta página de começou a ser alter-ego, relato ás vezes de uma só frase ou foto que me passou pelos olhos.
Creio que por vezes fui incoerente, não na forma como escrevi essa é uma liberdade minha, mas sobre os motivos que me levaram a faze-lo, “We Are All Made of Stars” por isso todos nós aspiramos a sê-lo, mesmo que seja um estrela virtual com reconhecimento medido pelo nº de entradas da nossa caixa de comentários, pelo nº de visitas que o contador nos dá. Creio que andei demasiado tempo entretido com essas coisas, perdi-me e perdi a capacidade de me exprimir verdadeiramente quando isto aconteceu.
Por tudo isto e mais ainda outras coisas, parei, deixei que fosse outro a dizer a quem aqui veio que este blog me tinha matado.
Mas ainda não foi desta que fechei a porta, porque actualmente tenho mais necessidade de escrever aqui do que nunca.
sexta-feira, abril 28, 2006
You Have Killed Me
Pasolini is me
'Accattone' you'll be
I entered nothing and nothing entered me
'Til you came with the key
And you did your best but
As I live and breathe
You have killed me
You have killed me
Yes I walk around somehow
But you have killed me
You have killed me
Piazza Cavour, what's my life for?
Visconti is me
Magnani you'll never be
I entered nothing and nothing entered me
'Til you came with the key
And you did your best but
As I live and breathe
You have killed me
You have killed me
Yes, I walk around somehow
But you have killed me
You have killed me
Who am I that I come to be here...?
As I live and breathe
You have killed me
You have killed me
Yes I walk around somehow
But you have killed me
You have killed me
And there is no point saying this again
There is no point saying this again
But I forgive you, I forgive you
Always I do forgive you
Pasolini is me
'Accattone' you'll be
I entered nothing and nothing entered me
'Til you came with the key
And you did your best but
As I live and breathe
You have killed me
You have killed me
Yes I walk around somehow
But you have killed me
You have killed me
Piazza Cavour, what's my life for?
Visconti is me
Magnani you'll never be
I entered nothing and nothing entered me
'Til you came with the key
And you did your best but
As I live and breathe
You have killed me
You have killed me
Yes, I walk around somehow
But you have killed me
You have killed me
Who am I that I come to be here...?
As I live and breathe
You have killed me
You have killed me
Yes I walk around somehow
But you have killed me
You have killed me
And there is no point saying this again
There is no point saying this again
But I forgive you, I forgive you
Always I do forgive you
quinta-feira, abril 20, 2006
14 anos e qualquer coisa...AvantGarage.
A fome não é a do jantar é de reviver uma fase da vida de todos em que dress black and strange imperava, Manchester era a referência da música, sangria era a bebida de eleição para as festas, num milagre de multiplicação do álcool pelo pouco dinheiro que se tem aos 17. Parece que a AvantGarage ainda mexe muitos anos depois. Mexe essencialmente porque a meu ver não há altura melhor para se ser rebelde que quando se tem a juventude e a imortalidade do nosso lado e não há melhor altura para reviver esses tempos quando ainda acreditamos que conseguimos 14 anos depois fazer as coisas que fazíamos aos 17.
Com avisos de agressões para os que sucumbirem excessivamente à nostalgia e com a promessa de muita musica ... dia 5 ou 6 de Maio na Arcada
Jantar com a presença dos que fizeram de uma garagem poeirenta um palco de ideias e um grupo de amigos.
A fome não é a do jantar é de reviver uma fase da vida de todos em que dress black and strange imperava, Manchester era a referência da música, sangria era a bebida de eleição para as festas, num milagre de multiplicação do álcool pelo pouco dinheiro que se tem aos 17. Parece que a AvantGarage ainda mexe muitos anos depois. Mexe essencialmente porque a meu ver não há altura melhor para se ser rebelde que quando se tem a juventude e a imortalidade do nosso lado e não há melhor altura para reviver esses tempos quando ainda acreditamos que conseguimos 14 anos depois fazer as coisas que fazíamos aos 17.
Com avisos de agressões para os que sucumbirem excessivamente à nostalgia e com a promessa de muita musica ... dia 5 ou 6 de Maio na Arcada
Jantar com a presença dos que fizeram de uma garagem poeirenta um palco de ideias e um grupo de amigos.
quinta-feira, março 16, 2006
A morte por pedido...
Este blog ainda não se encontra pronto para a morte, mesmo que agonize lentamente a morte aqui não se faz por pedido, mas por vontade, assumo este é um blog suicida ou que vai acabar por causa naturais.
Aqui ainda se respira, ligado á máquina, os batimentos cardíacos podem ser fracos e esporádicos mas ainda corre o sangue nas veias.
Este blog ainda não se encontra pronto para a morte, mesmo que agonize lentamente a morte aqui não se faz por pedido, mas por vontade, assumo este é um blog suicida ou que vai acabar por causa naturais.
Aqui ainda se respira, ligado á máquina, os batimentos cardíacos podem ser fracos e esporádicos mas ainda corre o sangue nas veias.
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
terça-feira, janeiro 24, 2006
À espera...
I would tell you about the things
They put me through
The pain I’ve been subjected to
But the lord himself would blush
The countless feasts laid at my feet
Forbidden fruits for me to eat
But I think your pulse would start to rush
Now I’m not looking for absolution
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You’ll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Morality would frown upon
Decency look down upon
The scapegoat fate’s made of me
But I promise you, my judge and jurors
My intentions couldn’t have been purer
My case is easy to see
I’m not looking for a clearer conscience
Peace of mind after what I’ve been through
And before we talk of repentance
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You’ll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes
Now I’m not looking for absolution
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You’ll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
Now I’m not looking for absolution
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You’ll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes
Depeche Mode - Walking in my shoes
I would tell you about the things
They put me through
The pain I’ve been subjected to
But the lord himself would blush
The countless feasts laid at my feet
Forbidden fruits for me to eat
But I think your pulse would start to rush
Now I’m not looking for absolution
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You’ll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Morality would frown upon
Decency look down upon
The scapegoat fate’s made of me
But I promise you, my judge and jurors
My intentions couldn’t have been purer
My case is easy to see
I’m not looking for a clearer conscience
Peace of mind after what I’ve been through
And before we talk of repentance
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You’ll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes
Now I’m not looking for absolution
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You’ll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
Now I’m not looking for absolution
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You’ll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes
Depeche Mode - Walking in my shoes
Subscrever:
Mensagens (Atom)