Constelação de Estrelas
A todos os que me fizeram sonhar, chorar, rir,
Me aproximaram mais do meu eu.
Aos do Mal , encantos de escrita, a revelação intelectual deste ano que passa.
A da paragem ,amiga, este foi o ano da consolidação de uma amizade.
À S querida amiga, os meus dias seriam mais pobres se não estivesses neles
À L , sabes que me podes pedir a lua em nome da nossa amizade, sei também que não a pedes.
À J , desculpa se por vezes não te disse as vezes suficientes que és uma amizade muito importante.
Ao F , obrigado por me dares um sentido de serviço á minha vida.
Ao C, obrigado pela rebeldia que ainda me vais alimentado na minha vida.
À G , obrigado por me mostrares a tua Fé , és admirável.
A todos os outros que tornaram o mundo melhor, mais belo, mais tranquilo, mais verdadeiro, mais interessante de viver.
A todos o meu mais profundo amor e respeito para este ano que passou e para o ano que ai vêm.
"As palavras são, tantas vezes, feitas daquilo que significamos" Antídoto José Luís Peixoto
quarta-feira, dezembro 31, 2003
segunda-feira, dezembro 29, 2003
domingo, dezembro 28, 2003
Fragmentos #17
Foi um tempo de horror, amores correspondidos, amores traídos, amores impossíveis, amores realizados e eu sempre com o estigma da solidão pendente sobre mim, sempre com o vazio no peito a doer.
Sinto-me um excluído das graças do Amor, sinto-me excluído da vida que passa.
Sinto uma profunda dor que se instala no peito e que me leva a pensar nas tantas formas de a combater.
Sinto a perda do tempo que passa por mim sem me dar uma satisfação, uma explicação, uma solução.

Foi um tempo de horror, amores correspondidos, amores traídos, amores impossíveis, amores realizados e eu sempre com o estigma da solidão pendente sobre mim, sempre com o vazio no peito a doer.
Sinto-me um excluído das graças do Amor, sinto-me excluído da vida que passa.
Sinto uma profunda dor que se instala no peito e que me leva a pensar nas tantas formas de a combater.
Sinto a perda do tempo que passa por mim sem me dar uma satisfação, uma explicação, uma solução.
sexta-feira, dezembro 26, 2003
Fragmentos #16
Sem destinatário, sem rosto ou corpo,
Mas sempre presente na minha vida a necessidade de lhe dar um rosto,
De lhe dar um nome,
De lhe dar um corpo...
I want you, you, you
All I want is you, you, you
All I want is you
Give you the stars above, Sun on the brightest day
Give you all my love, if you would only say
I want you, you, you
All I want is you, you, you
All I want is you
Tom Waits
The Early Years Volume 2

Sem destinatário, sem rosto ou corpo,
Mas sempre presente na minha vida a necessidade de lhe dar um rosto,
De lhe dar um nome,
De lhe dar um corpo...
I want you, you, you
All I want is you, you, you
All I want is you
Give you the stars above, Sun on the brightest day
Give you all my love, if you would only say
I want you, you, you
All I want is you, you, you
All I want is you
Tom Waits
The Early Years Volume 2
domingo, dezembro 21, 2003
Fragmentos #15
A verdade liberta, magoa, fere na carne, sente-se no espírito, mas traz uma paz redentora.
As lágrimas que uma verdade traz são pérolas de um momento de libertação que já conhecíamos e que nenhum de nós quis admitir.
Assim adquire-se uma calma e uma aceitação do real que transcende a paz do costume ou a paz do esquecimento.

A verdade liberta, magoa, fere na carne, sente-se no espírito, mas traz uma paz redentora.
As lágrimas que uma verdade traz são pérolas de um momento de libertação que já conhecíamos e que nenhum de nós quis admitir.
Assim adquire-se uma calma e uma aceitação do real que transcende a paz do costume ou a paz do esquecimento.
sábado, dezembro 20, 2003
Natal
Hoje para mim é Natal,
Redescobri o sorriso de Deus feito menino perdido no meio de um pacote de arroz.
Redescobri a alegria por dar o meu tempo, a minha disponibilidade, a minha vontade.
Redescobri o Amor do momento do nascimento de Deus no contentamento das crianças.
Por tudo o redescobri hoje, pela fé que renovei nos Homens, por saber que não é só aqui que há quem se preocupe ou se interesse por aqueles que nada tem para celebrar senão a fome, a miséria, a guerra ou a ausência do Amor, por isso tudo hoje é para mim dia de Natal.
A todos um Bom Natal.

Hoje para mim é Natal,
Redescobri o sorriso de Deus feito menino perdido no meio de um pacote de arroz.
Redescobri a alegria por dar o meu tempo, a minha disponibilidade, a minha vontade.
Redescobri o Amor do momento do nascimento de Deus no contentamento das crianças.
Por tudo o redescobri hoje, pela fé que renovei nos Homens, por saber que não é só aqui que há quem se preocupe ou se interesse por aqueles que nada tem para celebrar senão a fome, a miséria, a guerra ou a ausência do Amor, por isso tudo hoje é para mim dia de Natal.
A todos um Bom Natal.
terça-feira, dezembro 16, 2003
domingo, dezembro 14, 2003
sexta-feira, dezembro 12, 2003
Fragmentos #11
José Régio apareceu na minha vida , na parte de trás de um livro, por um excerto do Cântico Negro, a identificação foi como que imediata , eu não sabia para onde ia , sabia que não queria ir para onde todos esperavam que fosse, a inconformidade o desassossego que esse poema me provocou ainda hoje perdura.
Régio é um poeta que surge numa altura difícil eu acredito que há coisas aparecem quando mais necessitamos, e Régio surgiu para me acordar para um por em causa e não me conformar na altura em que aparentemente tudo já estava decidido tudo já se encontrava estabelecido e estável, não foi o único houve mais coisas e pessoas que nessa altura surgiram na minha vida. Ás vezes precisamos de repensar tudo, de reformular, não encarar projectos de vida como fechados e em fase de finalização, ás vezes a insatisfação e a inquietude são os tónicos necessários para redescobrir a vida como tem que ser vivida.

José Régio apareceu na minha vida , na parte de trás de um livro, por um excerto do Cântico Negro, a identificação foi como que imediata , eu não sabia para onde ia , sabia que não queria ir para onde todos esperavam que fosse, a inconformidade o desassossego que esse poema me provocou ainda hoje perdura.
Régio é um poeta que surge numa altura difícil eu acredito que há coisas aparecem quando mais necessitamos, e Régio surgiu para me acordar para um por em causa e não me conformar na altura em que aparentemente tudo já estava decidido tudo já se encontrava estabelecido e estável, não foi o único houve mais coisas e pessoas que nessa altura surgiram na minha vida. Ás vezes precisamos de repensar tudo, de reformular, não encarar projectos de vida como fechados e em fase de finalização, ás vezes a insatisfação e a inquietude são os tónicos necessários para redescobrir a vida como tem que ser vivida.
quinta-feira, dezembro 11, 2003
Fragmentos #10
Sempre a admirei, sempre gostei desta música, sempre adorei este poema.
Marlene Dietrich's Favourite Poem
My mother loved it so she said
Sad eyed pearl and drop lips
Glancing pierce through writer man
Spoke hushed and frailing hips
Her old eyes skim in creasing lids
A tear falls as she describes
Approaching death with a yearning heart
With pride and no despise
Hot tears flow as she recounts
Her favourite worded token
Forgive me please for hurting so
Don't go away heartbroken no
Don't go away heartbroken no
Just wise owl tones no velvet lies
Crush her velvet call
Oh Marlene suffer all the fools
Who write you on the wall
And hold your tongue about your life
Or dead hands will change the plot
Will make your loving sound like snakes
Like you were never hot
Hot tears flow as she recounts
Her favourite worded token
Forgive me please for hurting so
My mother loved it so she said
Sad eyed pearl and drop lips yeah
Glancing pierce through writer man
Spoke hushed and frailing lips yeah
Old eyes skim in creasing lids
A tear falls as she describes
Approaching death with a yearning heart
With pride and no despise
Hot tears flow as she recounts
Her favourite worded token
Forgive me please for hurting so
Peter Murphy - Deep

Sempre a admirei, sempre gostei desta música, sempre adorei este poema.
Marlene Dietrich's Favourite Poem
My mother loved it so she said
Sad eyed pearl and drop lips
Glancing pierce through writer man
Spoke hushed and frailing hips
Her old eyes skim in creasing lids
A tear falls as she describes
Approaching death with a yearning heart
With pride and no despise
Hot tears flow as she recounts
Her favourite worded token
Forgive me please for hurting so
Don't go away heartbroken no
Don't go away heartbroken no
Just wise owl tones no velvet lies
Crush her velvet call
Oh Marlene suffer all the fools
Who write you on the wall
And hold your tongue about your life
Or dead hands will change the plot
Will make your loving sound like snakes
Like you were never hot
Hot tears flow as she recounts
Her favourite worded token
Forgive me please for hurting so
My mother loved it so she said
Sad eyed pearl and drop lips yeah
Glancing pierce through writer man
Spoke hushed and frailing lips yeah
Old eyes skim in creasing lids
A tear falls as she describes
Approaching death with a yearning heart
With pride and no despise
Hot tears flow as she recounts
Her favourite worded token
Forgive me please for hurting so
Peter Murphy - Deep
quarta-feira, dezembro 10, 2003
segunda-feira, dezembro 08, 2003
Fragmentos #8
Tenho saudades das tardes de chuva na Foz, dos cafés à beira mar, e tudo aquilo que me faz gostar da praia na altura que todos fogem dela.
Mar
Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.
E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Poesia I

Tenho saudades das tardes de chuva na Foz, dos cafés à beira mar, e tudo aquilo que me faz gostar da praia na altura que todos fogem dela.
Mar
Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.
E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Poesia I
quarta-feira, dezembro 03, 2003
Fragmentos #7
Ontem recordei com comoção os meus circos de Natal,
O acordar cedo e ir a Lisboa, a chuva na manhã de Sábado, o cheiro que o Coliseu dos Recreios tinha à entrada, cheiro a Algodão Doce, com tantos meninos como eu com toneladas de roupa para o frio, a confusão que era e as prendas que recebia do Banco para onde o meu pai trabalhava.
Mas mais fantástico ainda ficou para sempre na memória infantil a actuação dos Malabaristas, Trapezistas, dos corajoso domadores de Leões e dos Palhaços... esses seres fantásticos que me fizeram rir e me levaram a sonhar, foi ai que ganhei o respeito que tenho pelos palhaços, dai nunca me chatear quando me chamam de palhaço, isso quer dizer que um dia vou acordar e vestir um casaco vermelho, por um cabelo laranja, um chapéu com uma pena e umas meias de arco íris, calçar uns sapatos enorme e por na lapela uma flor que esguicha água para aqueles que me aborreçam e fazer sonhar e rir meninos como eu já fui.

Ontem recordei com comoção os meus circos de Natal,
O acordar cedo e ir a Lisboa, a chuva na manhã de Sábado, o cheiro que o Coliseu dos Recreios tinha à entrada, cheiro a Algodão Doce, com tantos meninos como eu com toneladas de roupa para o frio, a confusão que era e as prendas que recebia do Banco para onde o meu pai trabalhava.
Mas mais fantástico ainda ficou para sempre na memória infantil a actuação dos Malabaristas, Trapezistas, dos corajoso domadores de Leões e dos Palhaços... esses seres fantásticos que me fizeram rir e me levaram a sonhar, foi ai que ganhei o respeito que tenho pelos palhaços, dai nunca me chatear quando me chamam de palhaço, isso quer dizer que um dia vou acordar e vestir um casaco vermelho, por um cabelo laranja, um chapéu com uma pena e umas meias de arco íris, calçar uns sapatos enorme e por na lapela uma flor que esguicha água para aqueles que me aborreçam e fazer sonhar e rir meninos como eu já fui.
segunda-feira, dezembro 01, 2003
Fragmentos #6
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: “A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros, ao longe”.
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu a quis, e às vezes ela também me quis...
Em noites como esta eu a tive entre os meus braços.
A beijei tantas vezes debaixo o céu infinito.
Ela me quis, às vezes eu também a queria.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como na relva o orvalho.
Que importa que meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
Minha alma não se contenta com tê-la perdido.
Como para aproximá-la meu olhar a procura.
Meu coração a procura, e ela não está comigo
A mesma noite que faz branquear as mesmas árvores.
Nós, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a quero, é verdade, mas quanto a quis.
Minha voz procurava o vento para tocar o seu ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro. Seus olhos infinitos.
Já não a quero, é verdade, mas talvez a quero.
É tão curto o amor, e é tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta eu a tive entre os meus braços,
minha alma não se contenta com tê-la perdido.
Ainda que esta seja a última dor que ela me causa,
e estes, os últimos versos que lhe escrevo.
Pablo Neruda - Poema 20

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: “A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros, ao longe”.
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu a quis, e às vezes ela também me quis...
Em noites como esta eu a tive entre os meus braços.
A beijei tantas vezes debaixo o céu infinito.
Ela me quis, às vezes eu também a queria.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como na relva o orvalho.
Que importa que meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
Minha alma não se contenta com tê-la perdido.
Como para aproximá-la meu olhar a procura.
Meu coração a procura, e ela não está comigo
A mesma noite que faz branquear as mesmas árvores.
Nós, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a quero, é verdade, mas quanto a quis.
Minha voz procurava o vento para tocar o seu ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro. Seus olhos infinitos.
Já não a quero, é verdade, mas talvez a quero.
É tão curto o amor, e é tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta eu a tive entre os meus braços,
minha alma não se contenta com tê-la perdido.
Ainda que esta seja a última dor que ela me causa,
e estes, os últimos versos que lhe escrevo.
Pablo Neruda - Poema 20
sexta-feira, novembro 28, 2003
quinta-feira, novembro 27, 2003

Fragmentos #2
Una furtiva lagrima
negli occhi suoi spuntò...
quelle festose giovani
invidiar sembrò...
Che più cercando io vo?
M'ama, lo vedo.
Un solo istante i palpiti
del suo bel cor sentir!..
Co' suoi sospir confondere
per poco i miei sospir!...
Cielo, si può morir;
di più non chiedo.
Eccola... Oh! qual le accresce
beltà l'amor nascente!
A far l'indifferente
si seguiti così finché non viene
ella a spiegarsi.
L'elisir D'amore - G. Donizetti
quarta-feira, novembro 26, 2003
The The
Canções pop quase perfeitas com forte presença das letras e da voz.
Os The The são Matt Jonhson, ... os outros são sempre convidados a juntar os seus talentos ao brilho dele . Mind Bomb juntou Matt Jonhson e Jonny Marr , combinação perfeita para este álbum representativo de uma época que precisava de uma consciência musico-moral.... em escuta para Armageddon Days com uma letra completamente actual afinal as questões de 89 podem ser tão reais agora como então.

Canções pop quase perfeitas com forte presença das letras e da voz.
Os The The são Matt Jonhson, ... os outros são sempre convidados a juntar os seus talentos ao brilho dele . Mind Bomb juntou Matt Jonhson e Jonny Marr , combinação perfeita para este álbum representativo de uma época que precisava de uma consciência musico-moral.... em escuta para Armageddon Days com uma letra completamente actual afinal as questões de 89 podem ser tão reais agora como então.

Adição
Já tinha lido comentários no mal , mas nunca a curiosidade me tinha atirado para este ponto negro na escuridão, hoje na espera do tempo de uma aplicação resolvi passar por lá.
Por isso pela qualidade do escrito, pelo bom gosto ( confesso muito perto do meu, mas isto é o meu blog por isso posso ser presunçoso ) recomenda-se a leitura atenta, já agora não deixem de seguir também as sugestões... este é efectivamente um ponto de bom gosto.
sábado, novembro 22, 2003

Dreams II
O que se sente é um profundo vazio
Ainda assim muitas vezes são os sonhos que nos conservam na sanidade possível
A ausência de uma expressão real, materializável num toque ou num olhar,
torna-se motivo de ansiedade muitas vezes despoletada por se ver na vida de outrem a conquista inatingível.
Dreams I
Last night I dreamt
That somebody loved me
No hope, no harm
Just another false alarm
Last night I felt
Real arms around me
No hope, no harm
Just another false alarm
So, tell me how long
Before the last one ?
And tell me how long
Before the right one ?
The story is old - I KNOW
But it goes on
The story is old - I KNOW
But it goes on
Oh, GOES ON
And on
Oh, goes on
And on
Last night I dreamt
That somebody loved me
No hope, no harm
Just another false alarm
Last night I felt
Real arms around me
No hope, no harm
Just another false alarm
So, tell me how long
Before the last one ?
And tell me how long
Before the right one ?
The story is old - I KNOW
But it goes on
The story is old - I KNOW
But it goes on
Oh, GOES ON
And on
Oh, goes on
And on
quinta-feira, novembro 20, 2003
segunda-feira, novembro 17, 2003

Obrigado
Hoje fechei o peito de morte
E assim estive até que me resgataste,
Com uma simples pergunta, talvez mais afirmação…
Porque viste e entendeste tudo o que sentia,
Aquele olhar perdido.
domingo, novembro 16, 2003
Passear
Passear numa tarde de Domingo
Com um livro debaixo do braço.
Andar sem destino e nada encontrar que nos pare
Sem nada que acompanhe as palavras,
Que sozinhas se desprendem e desaparecem no passado.
Passear numa tarde de Domingo
Com um livro por companhia,
Que vai connosco e já não volta como foi.
Passear numa tarde de Domingo
Com um livro debaixo do braço.
Andar sem destino e nada encontrar que nos pare
Sem nada que acompanhe as palavras,
Que sozinhas se desprendem e desaparecem no passado.
Passear numa tarde de Domingo
Com um livro por companhia,
Que vai connosco e já não volta como foi.
sábado, novembro 15, 2003
Amigos
Quis escrever sobre os meus amigos, dedicar a cada um post, mas por um estranho acaso sempre que tentei escrever fui sempre impedido de o fazer.
Assumo que há coisas que não se devem contrariar não estava destinado, e pronto.
Depois pensei que escrever sobre o que cada um de vocês é para mim era definir algo, parar no tempo um sentimento, e para mim vocês estão acima de qualquer definição, acima de qualquer tempo, acima de qualquer palavra.
O meu obrigado a todos os que eu considero meus, possessivamente admito, amigos.
Quis escrever sobre os meus amigos, dedicar a cada um post, mas por um estranho acaso sempre que tentei escrever fui sempre impedido de o fazer.
Assumo que há coisas que não se devem contrariar não estava destinado, e pronto.
Depois pensei que escrever sobre o que cada um de vocês é para mim era definir algo, parar no tempo um sentimento, e para mim vocês estão acima de qualquer definição, acima de qualquer tempo, acima de qualquer palavra.
O meu obrigado a todos os que eu considero meus, possessivamente admito, amigos.
segunda-feira, novembro 10, 2003
The Smiths
There Is A Light That Never Goes Out
Falar deles é falar de mim, é sentir em tudo o que sou ou faço os ecos das letras na minha vida, falar deles é dizer que me marcaram, me deixaram por muitos e muitos anos a pensar…Falar deles é um misto de admiração e encantamento juvenil que se prolonga para a minha vida adulta e adquire cada vez mais sentido à medida que os anos passam. Falar deles é invocar os tempos de preto vestido sem concessões, é invocar os sapatos que ainda tenho e uso, falar deles é deixar-me fascinar pelo triste e belo.
Falar deles é falar de Manchester e do sonho de viajar para lá e sentir saudades de uma viagem que nunca faria por estar fora do tempo certo.
Falar deles é falar do meu álbum de vinil preferido comprado em Lisboa numa loja de discos no Arieiro um ano depois de terem acabado.
Falar deles é tão bom, ouvi-los continua a ser muito melhor.
Falar deles dá vontade de colocar aqui as letras todas, aquelas que me fizeram crescer antes de tempo, as que me fizeram amanhecer triste e nunca mais voltar a sentir alegria numa manhã do mundo, sem que isso me perturbe.
Não falar deles num sítio onde falo de mim seria não falar de todo.
Take me out tonight
Where there's music and there's people
And they're young and alive
Driving in your car
I never never want to go home
Because I haven't got one
Anymore
Take me out tonight
Because I want to see people and I
Want to see life
Driving in your car
Oh, please don't drop me home
Because it's not my home, it's their
Home, and I'm welcome no more
And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine
Take me out tonight
Take me anywhere, I don't care
I don't care, I don't care
And in the darkened underpass
I thought Oh God, my chance has come at last
(But then a strange fear gripped me and I
Just couldn't ask)
Take me out tonight
Oh, take me anywhere, I don't care
I don't care, I don't care
Driving in your car
I never never want to go home
Because I haven't got one, da ...
Oh, I haven't got one
And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine
Oh, There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out

Falar deles é falar de mim, é sentir em tudo o que sou ou faço os ecos das letras na minha vida, falar deles é dizer que me marcaram, me deixaram por muitos e muitos anos a pensar…Falar deles é um misto de admiração e encantamento juvenil que se prolonga para a minha vida adulta e adquire cada vez mais sentido à medida que os anos passam. Falar deles é invocar os tempos de preto vestido sem concessões, é invocar os sapatos que ainda tenho e uso, falar deles é deixar-me fascinar pelo triste e belo.
Falar deles é falar de Manchester e do sonho de viajar para lá e sentir saudades de uma viagem que nunca faria por estar fora do tempo certo.
Falar deles é falar do meu álbum de vinil preferido comprado em Lisboa numa loja de discos no Arieiro um ano depois de terem acabado.
Falar deles é tão bom, ouvi-los continua a ser muito melhor.
Falar deles dá vontade de colocar aqui as letras todas, aquelas que me fizeram crescer antes de tempo, as que me fizeram amanhecer triste e nunca mais voltar a sentir alegria numa manhã do mundo, sem que isso me perturbe.
Não falar deles num sítio onde falo de mim seria não falar de todo.
Take me out tonight
Where there's music and there's people
And they're young and alive
Driving in your car
I never never want to go home
Because I haven't got one
Anymore
Take me out tonight
Because I want to see people and I
Want to see life
Driving in your car
Oh, please don't drop me home
Because it's not my home, it's their
Home, and I'm welcome no more
And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine
Take me out tonight
Take me anywhere, I don't care
I don't care, I don't care
And in the darkened underpass
I thought Oh God, my chance has come at last
(But then a strange fear gripped me and I
Just couldn't ask)
Take me out tonight
Oh, take me anywhere, I don't care
I don't care, I don't care
Driving in your car
I never never want to go home
Because I haven't got one, da ...
Oh, I haven't got one
And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine
Oh, There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
domingo, novembro 09, 2003
"The Majority rules only those who let them"
Trata-se de um exercício arriscado mas que para mim faz todo o sentido, a frase é de uma publicidade aos meus sapatos preferidos, o poema esse é do meu poeta preferido, as conclusões do que sair são para quem se preocupa com isso, eu não...
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
Cantico Negro - José Régio
Trata-se de um exercício arriscado mas que para mim faz todo o sentido, a frase é de uma publicidade aos meus sapatos preferidos, o poema esse é do meu poeta preferido, as conclusões do que sair são para quem se preocupa com isso, eu não...
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
Cantico Negro - José Régio
Encantos I
Há poetas que nos trazem tanta coisa que por mais que se queira agradecer tal nunca é possível.
Este trouxe a Poesia e juntou a musica para me encantar
Mas pra que
Pra que tanto céu
Pra que tanto mar,
Pra que
De que serve esta onda que quebra
E o vento da tarde
De que serve a tarde
Inútil paisagem
Pode ser
Que não venhas mais
Que não venhas nunca mais
De que servem as flores que nascem
Pelo caminho
Se o meu caminho
Sozinho é nada
É nada
Há poetas que nos trazem tanta coisa que por mais que se queira agradecer tal nunca é possível.
Este trouxe a Poesia e juntou a musica para me encantar
Mas pra que
Pra que tanto céu
Pra que tanto mar,
Pra que
De que serve esta onda que quebra
E o vento da tarde
De que serve a tarde
Inútil paisagem
Pode ser
Que não venhas mais
Que não venhas nunca mais
De que servem as flores que nascem
Pelo caminho
Se o meu caminho
Sozinho é nada
É nada
sexta-feira, novembro 07, 2003
quinta-feira, novembro 06, 2003

Rádio
De vez em quando dá-me saudades dos meus tempos de rádio.
Traz-me a memória o pânico do arrancar a tempo
Do cigarro fumado nos minutos da música a tocar
Da branca em directo, da luz vermelha que nos deixa ser ar
Das escolhas que se fazem em casa
E se alteram 10 segundos antes de trocar de faixa…
Em tudo parecido com a vida fora do Estúdio.
quarta-feira, novembro 05, 2003
Traumas da Escrita
Tinha 15 anos quando li o Memorial do Convento, lio para saber que não gostava, como quem come um prato de sopa, da história que não gostei por ai alem nada tenho a dizer, cada um é livre de ter as ideias que quiser. Da escrita sem pontos ou virgulas ficou o trauma ... ainda hoje não consigo acertar com a pontuação nas frases, por causa disso escrevo muito mais a explicar o que quero dizer do que a dizer o que quero .
Tinha 15 anos quando li o Memorial do Convento, lio para saber que não gostava, como quem come um prato de sopa, da história que não gostei por ai alem nada tenho a dizer, cada um é livre de ter as ideias que quiser. Da escrita sem pontos ou virgulas ficou o trauma ... ainda hoje não consigo acertar com a pontuação nas frases, por causa disso escrevo muito mais a explicar o que quero dizer do que a dizer o que quero .
Escrita
Não sei escrever, gostava, mas não sei alinhavar mais que uma ideias numa frase ando a aprender as formas como as palavras juntas ganham vida e se transformam em ideias, esta página mais não é que um exercicio de escrita se algum dia lerem, ( se houver alguem que lê isto ) algo que valha a pena foi somente porque parei na escrita um dos meus pensamentos.
Não sei escrever, gostava, mas não sei alinhavar mais que uma ideias numa frase ando a aprender as formas como as palavras juntas ganham vida e se transformam em ideias, esta página mais não é que um exercicio de escrita se algum dia lerem, ( se houver alguem que lê isto ) algo que valha a pena foi somente porque parei na escrita um dos meus pensamentos.
domingo, novembro 02, 2003
Promessa
Não quis faltar-te a uma promessa , aqui está é só para ti, não te preocupes foi bom, o teu namorado é simpático, não conheço a tua amiga, a outra amiga ficou bem entregue em casa, eu não fiquei doente por causa do jantar, e adorei olhar para ti e ver brilhos de felicidade nos olhos. Essa é a minha prenda de Natal antecipada .... pronto agora já sabes a minha opinião !
Não quis faltar-te a uma promessa , aqui está é só para ti, não te preocupes foi bom, o teu namorado é simpático, não conheço a tua amiga, a outra amiga ficou bem entregue em casa, eu não fiquei doente por causa do jantar, e adorei olhar para ti e ver brilhos de felicidade nos olhos. Essa é a minha prenda de Natal antecipada .... pronto agora já sabes a minha opinião !
sábado, novembro 01, 2003
Ontem
Ontem foi um dia bom, apesar da febre que me assaltava, apesar das dores no meu corpo, ontem foi um dia bom dizia eu o mal resolveu deixar-me sem palavras perante a beleza das deles, a incerteza fez o mesmo.
Ontem foi também um dia de estudo, voltei a morte, ás agressões, ás teorias que decompõem a barbárie a elementos estudáveis.
Ontem foi um dia bom, deitei-me cedo, dormi muito, descansei.
Se ontem foi um dia bom porque é que eu não sinto alegria nenhuma em mim....

Ontem foi um dia bom, apesar da febre que me assaltava, apesar das dores no meu corpo, ontem foi um dia bom dizia eu o mal resolveu deixar-me sem palavras perante a beleza das deles, a incerteza fez o mesmo.
Ontem foi também um dia de estudo, voltei a morte, ás agressões, ás teorias que decompõem a barbárie a elementos estudáveis.
Ontem foi um dia bom, deitei-me cedo, dormi muito, descansei.
Se ontem foi um dia bom porque é que eu não sinto alegria nenhuma em mim....
sexta-feira, outubro 31, 2003
quinta-feira, outubro 30, 2003
Afectos de Infância
Olha a Bola Manel , olha a bola ....
O Manel tinha um bola
Que rolava pelo chão
Na calçada ela rebola
Deu-lhe uma dentada o cão.
Refrão
Olha a bola Manel - bis
Foi-se embora fugiu
Olha a bola Manel - bis
Nunca mais ninguém a viu
O Manel tinha uma bola
Mas por falta de atenção
Lá deixou ele ir a bola
Presa nos dentes de um cão
Refrão
O Manel tinha uma bola
Mas agora não tem não
E a gente a ver se o consola
Vai cantar-lhe esta canção
Refrão

Olha a Bola Manel , olha a bola ....
O Manel tinha um bola
Que rolava pelo chão
Na calçada ela rebola
Deu-lhe uma dentada o cão.
Refrão
Olha a bola Manel - bis
Foi-se embora fugiu
Olha a bola Manel - bis
Nunca mais ninguém a viu
O Manel tinha uma bola
Mas por falta de atenção
Lá deixou ele ir a bola
Presa nos dentes de um cão
Refrão
O Manel tinha uma bola
Mas agora não tem não
E a gente a ver se o consola
Vai cantar-lhe esta canção
Refrão
quarta-feira, outubro 29, 2003
terça-feira, outubro 28, 2003
sexta-feira, outubro 24, 2003
Afectos na Vista
Desde sempre que a fotografia me fascinou, subretudo a preto e branco.
O preto e branco da imagem tem o toque da imortalidade do momento, ali o momento
está congelado, a acção ficou ali.... as cores essas continuaram a passar , tal
como a luz do sol passa ...
O preto e branco nas fotografias antigas criam uma aura de nevoeiro nos ambientes, nos retratos,
transforma em deuses os que se fixam naquele momento, como se de uma fotografia do divino se tratasse, nas
mais recentes de actuais fotógrafos não há maior forma de expressar a dor ou alegria.
Eu nasci no século XX tenho um orgulho enorme de este ser o século da Fotografia, e de alguma forma
ter vivido uma microscópica parte dessa história.
Se quisesse deixar aqui uma homenagem a um só fotógrafo não conseguia , não sem
antes falar da "escola" de fotografia que é a Magnum, que tantos momentos
imortais nos tem legado, por isso o meu afecto prende-se nas imagens do tempo.

Desde sempre que a fotografia me fascinou, subretudo a preto e branco.
O preto e branco da imagem tem o toque da imortalidade do momento, ali o momento
está congelado, a acção ficou ali.... as cores essas continuaram a passar , tal
como a luz do sol passa ...
O preto e branco nas fotografias antigas criam uma aura de nevoeiro nos ambientes, nos retratos,
transforma em deuses os que se fixam naquele momento, como se de uma fotografia do divino se tratasse, nas
mais recentes de actuais fotógrafos não há maior forma de expressar a dor ou alegria.
Eu nasci no século XX tenho um orgulho enorme de este ser o século da Fotografia, e de alguma forma
ter vivido uma microscópica parte dessa história.
Se quisesse deixar aqui uma homenagem a um só fotógrafo não conseguia , não sem
antes falar da "escola" de fotografia que é a Magnum, que tantos momentos
imortais nos tem legado, por isso o meu afecto prende-se nas imagens do tempo.
quinta-feira, outubro 23, 2003
Afectos na Alma
Quando descobrimos Escritores que nos tornam mais nós nos falam mais á alma sentimo-nos mais próximos dos outros então podemos dizer com segurança que esse dia valeu a pena ....
Descobri Luis Sepulveda numa tarde de Verao em que a alternativa a praia era o exame de Setembro de Direito Penal, entre as tipificacoes do homicidio resolvi fumar um cigarro, passei por uma estante da biblioteca onde um livro pequeno e fino estava mal arrumado, olhei para o titulo inverosimil... "O Velho que lia romances de Amor", li-o em alternativa ao homicÃdio nessa tarde, desde entao o Luis, que nao conheco, passou a ser um amigo que trago sempre perto de mim, que coabita o mesmo espaço que me torna mais eu a falar de países que eu nunca fui em estilos de vida que eu nunca tive e que nunca terei, em emocoes que eu tenho e tambem sinto.
Para toda a vida fica a frase do prefácio de "As Rosas de Atacama
" Eu estive aqui e ninguem contara a minha historia ".
Para o Luis... Estas sempre aqui e sempre que eu puder falarei de ti.

Descobri Luis Sepulveda numa tarde de Verao em que a alternativa a praia era o exame de Setembro de Direito Penal, entre as tipificacoes do homicidio resolvi fumar um cigarro, passei por uma estante da biblioteca onde um livro pequeno e fino estava mal arrumado, olhei para o titulo inverosimil... "O Velho que lia romances de Amor", li-o em alternativa ao homicÃdio nessa tarde, desde entao o Luis, que nao conheco, passou a ser um amigo que trago sempre perto de mim, que coabita o mesmo espaço que me torna mais eu a falar de países que eu nunca fui em estilos de vida que eu nunca tive e que nunca terei, em emocoes que eu tenho e tambem sinto.
Para toda a vida fica a frase do prefácio de "As Rosas de Atacama
" Eu estive aqui e ninguem contara a minha historia ".
Para o Luis... Estas sempre aqui e sempre que eu puder falarei de ti.
quarta-feira, outubro 22, 2003
Afectos na Escrita
Há poetas que escrevem tudo o que tantas vezes sentimos..... por isso são poetas.
Outros há que diáriamente nos surprendem e alimentam o sonho de vir a ser como eles
Ignoto Deo
Desisti de saber qual é o Teu nome,
Se tens ou não tens nome que Te demos,
Ou que rosto é que toma, se algum tome,
Teu sopro tão além de quanto vemos.
Desisti de Te amar, por mais que a fome
Do Teu amor nos seja o mais que temos,
E empenhei-me em domar, nem que os não dome,
Meus, por Ti, passionais e vãos extremos.
Chamar-Te amante ou pai... grotesco engano
Que por demais tresanda a gosto humano!
Grotesco engano o dar-te forma! E enfim,
Desisti de Te achar no quer que seja,
De Te dar nome, rosto, culto, ou igreja...
– Tu é que não desistirás de mim!

Outros há que diáriamente nos surprendem e alimentam o sonho de vir a ser como eles
Ignoto Deo
Desisti de saber qual é o Teu nome,
Se tens ou não tens nome que Te demos,
Ou que rosto é que toma, se algum tome,
Teu sopro tão além de quanto vemos.
Desisti de Te amar, por mais que a fome
Do Teu amor nos seja o mais que temos,
E empenhei-me em domar, nem que os não dome,
Meus, por Ti, passionais e vãos extremos.
Chamar-Te amante ou pai... grotesco engano
Que por demais tresanda a gosto humano!
Grotesco engano o dar-te forma! E enfim,
Desisti de Te achar no quer que seja,
De Te dar nome, rosto, culto, ou igreja...
– Tu é que não desistirás de mim!
terça-feira, outubro 21, 2003
Afectos na Voz
Para que se saiba a beleza de uma voz rouca que em murmúrios nos conta histórias de vida
Downtown Train
Outside another yellow moon
Has punched a hole in the nighttime, yes
I climb through the window and down to the street
I'm shining like a new dime
The downtown trains are full with all of those Brooklyn girls
They try so hard to break out of their little worlds
Well you wave your hand and they scatter like crows
They have nothing that will ever capture your heart
They're just thorns without the rose
Be careful of them in the dark
Oh, if I was the one you chose to be your only one
Oh baby can't you hear me now, can't you hear me now
Will I see you tonight on a downtown train
Every night it's just the same, you leave me lonely now
I know your window and I know it's late
I know your stairs and your doorway
I walk down your street and past your gate
I stand by the light at the four-way
You watch them as they fall, oh baby, they all have heart attacks
They stay at the carnival, but they'll never win you back
Will I see you tonight on a downtown train
Where every night, every night it's just the same, oh baby
Will I see you tonight on a downtown train
All of my dreams they fall like rain, oh baby on a downtown train
Will I see you tonight on a downtown train
Where every night, every night it's just the same, oh baby
Will I see you tonight on a downtown train
All of my dreams just fall like rain, all on a downtown train
All on a downtown train, all on a downtown train
All on a downtown train, a downtown train
Para que se saiba a beleza de uma voz rouca que em murmúrios nos conta histórias de vida
Downtown Train
Outside another yellow moon
Has punched a hole in the nighttime, yes
I climb through the window and down to the street
I'm shining like a new dime
The downtown trains are full with all of those Brooklyn girls
They try so hard to break out of their little worlds
Well you wave your hand and they scatter like crows
They have nothing that will ever capture your heart
They're just thorns without the rose
Be careful of them in the dark
Oh, if I was the one you chose to be your only one
Oh baby can't you hear me now, can't you hear me now
Will I see you tonight on a downtown train
Every night it's just the same, you leave me lonely now
I know your window and I know it's late
I know your stairs and your doorway
I walk down your street and past your gate
I stand by the light at the four-way
You watch them as they fall, oh baby, they all have heart attacks
They stay at the carnival, but they'll never win you back
Will I see you tonight on a downtown train
Where every night, every night it's just the same, oh baby
Will I see you tonight on a downtown train
All of my dreams they fall like rain, oh baby on a downtown train
Will I see you tonight on a downtown train
Where every night, every night it's just the same, oh baby
Will I see you tonight on a downtown train
All of my dreams just fall like rain, all on a downtown train
All on a downtown train, all on a downtown train
All on a downtown train, a downtown train
quinta-feira, outubro 16, 2003
quarta-feira, outubro 15, 2003
terça-feira, outubro 14, 2003
domingo, outubro 12, 2003
terça-feira, outubro 07, 2003
terça-feira, setembro 30, 2003
Tributos
Hoje apetece-me para contrariar o meu mau humor dizer bem de quem gosto:
Dizer que a L e a amiga que por mais distante que esteja esta mais proxima,
Dizer que a J e mesmo uma pessoa com quem as cumplicidades nao tem limites,
Dizer que a S e a amiga mais recente e que muito me "abriu" a cabeca,
Dizer que o C e o amigo ... sem mais que entre homens isso nao se usa,
Dizer que F e "O Chefe" e grande responsavel por ter realizado um sonho e por continuar ainda a realiza-lo,
Dizer que a A e uma amizade em crescimento,
Dizer que R e B são as minhas queridas primas mas que gosto delas como irmao ... e dos pais tambem
Dizer que a anaturezadomal me da prazer de ler... como os livros que tenho ainda e sempre debaixo da minha cama espalhados no meu quarto,
Dizer que o "Clube dos Poetas Mortos" e ainda e sempre o Filme,
Dizer que "Don Camilo e o seu pequeno mundo" continua a fazer-me rir... ainda que o leia desde os doze anos,
Dizer que Thivery Corporation sao os unicos que eu realmente vou em cantigas,
Dizer que depois de escrever isto tudo ainda que nao me sinta melhor pelo menos descobri que ate tenho muitas coisas que me dao prazer vindo de quem gosto .
Hoje apetece-me para contrariar o meu mau humor dizer bem de quem gosto:
Dizer que a L e a amiga que por mais distante que esteja esta mais proxima,
Dizer que a J e mesmo uma pessoa com quem as cumplicidades nao tem limites,
Dizer que a S e a amiga mais recente e que muito me "abriu" a cabeca,
Dizer que o C e o amigo ... sem mais que entre homens isso nao se usa,
Dizer que F e "O Chefe" e grande responsavel por ter realizado um sonho e por continuar ainda a realiza-lo,
Dizer que a A e uma amizade em crescimento,
Dizer que R e B são as minhas queridas primas mas que gosto delas como irmao ... e dos pais tambem
Dizer que a anaturezadomal me da prazer de ler... como os livros que tenho ainda e sempre debaixo da minha cama espalhados no meu quarto,
Dizer que o "Clube dos Poetas Mortos" e ainda e sempre o Filme,
Dizer que "Don Camilo e o seu pequeno mundo" continua a fazer-me rir... ainda que o leia desde os doze anos,
Dizer que Thivery Corporation sao os unicos que eu realmente vou em cantigas,
Dizer que depois de escrever isto tudo ainda que nao me sinta melhor pelo menos descobri que ate tenho muitas coisas que me dao prazer vindo de quem gosto .
sábado, setembro 27, 2003
domingo, agosto 24, 2003
sábado, agosto 23, 2003
O Inicio
Bom é um começo ... a culpa é tua Ana , ontem depois de dois wiskeys na tua companhia percebi que a barreira era o medo e que estava na minha cabeça , ....é só uma brincadeira vai durar enquanto eu quiser e se por acaso acabar amanhã ... bom pelo menos posso dizer que venci o medo ... embora não espere com isso ser enterrado em Westminster
Bom é um começo ... a culpa é tua Ana , ontem depois de dois wiskeys na tua companhia percebi que a barreira era o medo e que estava na minha cabeça , ....é só uma brincadeira vai durar enquanto eu quiser e se por acaso acabar amanhã ... bom pelo menos posso dizer que venci o medo ... embora não espere com isso ser enterrado em Westminster
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