Retomar
Retomar um sonho que não é inteiramente nosso dá um gosto de pó na boca, uma ausência de lógica na sequencia temporal.
Retomar, torna-se assim um processo de sentido abstracto.
Retomar com a incredulidade dos outros no olhar, na expectativa da anedota fácil ao primeiro sinal de derrota.
"As palavras são, tantas vezes, feitas daquilo que significamos" Antídoto José Luís Peixoto
sexta-feira, outubro 31, 2003
quinta-feira, outubro 30, 2003
Afectos de Infância
Olha a Bola Manel , olha a bola ....
O Manel tinha um bola
Que rolava pelo chão
Na calçada ela rebola
Deu-lhe uma dentada o cão.
Refrão
Olha a bola Manel - bis
Foi-se embora fugiu
Olha a bola Manel - bis
Nunca mais ninguém a viu
O Manel tinha uma bola
Mas por falta de atenção
Lá deixou ele ir a bola
Presa nos dentes de um cão
Refrão
O Manel tinha uma bola
Mas agora não tem não
E a gente a ver se o consola
Vai cantar-lhe esta canção
Refrão

Olha a Bola Manel , olha a bola ....
O Manel tinha um bola
Que rolava pelo chão
Na calçada ela rebola
Deu-lhe uma dentada o cão.
Refrão
Olha a bola Manel - bis
Foi-se embora fugiu
Olha a bola Manel - bis
Nunca mais ninguém a viu
O Manel tinha uma bola
Mas por falta de atenção
Lá deixou ele ir a bola
Presa nos dentes de um cão
Refrão
O Manel tinha uma bola
Mas agora não tem não
E a gente a ver se o consola
Vai cantar-lhe esta canção
Refrão
quarta-feira, outubro 29, 2003
terça-feira, outubro 28, 2003
sexta-feira, outubro 24, 2003
Afectos na Vista
Desde sempre que a fotografia me fascinou, subretudo a preto e branco.
O preto e branco da imagem tem o toque da imortalidade do momento, ali o momento
está congelado, a acção ficou ali.... as cores essas continuaram a passar , tal
como a luz do sol passa ...
O preto e branco nas fotografias antigas criam uma aura de nevoeiro nos ambientes, nos retratos,
transforma em deuses os que se fixam naquele momento, como se de uma fotografia do divino se tratasse, nas
mais recentes de actuais fotógrafos não há maior forma de expressar a dor ou alegria.
Eu nasci no século XX tenho um orgulho enorme de este ser o século da Fotografia, e de alguma forma
ter vivido uma microscópica parte dessa história.
Se quisesse deixar aqui uma homenagem a um só fotógrafo não conseguia , não sem
antes falar da "escola" de fotografia que é a Magnum, que tantos momentos
imortais nos tem legado, por isso o meu afecto prende-se nas imagens do tempo.

Desde sempre que a fotografia me fascinou, subretudo a preto e branco.
O preto e branco da imagem tem o toque da imortalidade do momento, ali o momento
está congelado, a acção ficou ali.... as cores essas continuaram a passar , tal
como a luz do sol passa ...
O preto e branco nas fotografias antigas criam uma aura de nevoeiro nos ambientes, nos retratos,
transforma em deuses os que se fixam naquele momento, como se de uma fotografia do divino se tratasse, nas
mais recentes de actuais fotógrafos não há maior forma de expressar a dor ou alegria.
Eu nasci no século XX tenho um orgulho enorme de este ser o século da Fotografia, e de alguma forma
ter vivido uma microscópica parte dessa história.
Se quisesse deixar aqui uma homenagem a um só fotógrafo não conseguia , não sem
antes falar da "escola" de fotografia que é a Magnum, que tantos momentos
imortais nos tem legado, por isso o meu afecto prende-se nas imagens do tempo.
quinta-feira, outubro 23, 2003
Afectos na Alma
Quando descobrimos Escritores que nos tornam mais nós nos falam mais á alma sentimo-nos mais próximos dos outros então podemos dizer com segurança que esse dia valeu a pena ....
Descobri Luis Sepulveda numa tarde de Verao em que a alternativa a praia era o exame de Setembro de Direito Penal, entre as tipificacoes do homicidio resolvi fumar um cigarro, passei por uma estante da biblioteca onde um livro pequeno e fino estava mal arrumado, olhei para o titulo inverosimil... "O Velho que lia romances de Amor", li-o em alternativa ao homicÃdio nessa tarde, desde entao o Luis, que nao conheco, passou a ser um amigo que trago sempre perto de mim, que coabita o mesmo espaço que me torna mais eu a falar de países que eu nunca fui em estilos de vida que eu nunca tive e que nunca terei, em emocoes que eu tenho e tambem sinto.
Para toda a vida fica a frase do prefácio de "As Rosas de Atacama
" Eu estive aqui e ninguem contara a minha historia ".
Para o Luis... Estas sempre aqui e sempre que eu puder falarei de ti.

Descobri Luis Sepulveda numa tarde de Verao em que a alternativa a praia era o exame de Setembro de Direito Penal, entre as tipificacoes do homicidio resolvi fumar um cigarro, passei por uma estante da biblioteca onde um livro pequeno e fino estava mal arrumado, olhei para o titulo inverosimil... "O Velho que lia romances de Amor", li-o em alternativa ao homicÃdio nessa tarde, desde entao o Luis, que nao conheco, passou a ser um amigo que trago sempre perto de mim, que coabita o mesmo espaço que me torna mais eu a falar de países que eu nunca fui em estilos de vida que eu nunca tive e que nunca terei, em emocoes que eu tenho e tambem sinto.
Para toda a vida fica a frase do prefácio de "As Rosas de Atacama
" Eu estive aqui e ninguem contara a minha historia ".
Para o Luis... Estas sempre aqui e sempre que eu puder falarei de ti.
quarta-feira, outubro 22, 2003
Afectos na Escrita
Há poetas que escrevem tudo o que tantas vezes sentimos..... por isso são poetas.
Outros há que diáriamente nos surprendem e alimentam o sonho de vir a ser como eles
Ignoto Deo
Desisti de saber qual é o Teu nome,
Se tens ou não tens nome que Te demos,
Ou que rosto é que toma, se algum tome,
Teu sopro tão além de quanto vemos.
Desisti de Te amar, por mais que a fome
Do Teu amor nos seja o mais que temos,
E empenhei-me em domar, nem que os não dome,
Meus, por Ti, passionais e vãos extremos.
Chamar-Te amante ou pai... grotesco engano
Que por demais tresanda a gosto humano!
Grotesco engano o dar-te forma! E enfim,
Desisti de Te achar no quer que seja,
De Te dar nome, rosto, culto, ou igreja...
– Tu é que não desistirás de mim!

Outros há que diáriamente nos surprendem e alimentam o sonho de vir a ser como eles
Ignoto Deo
Desisti de saber qual é o Teu nome,
Se tens ou não tens nome que Te demos,
Ou que rosto é que toma, se algum tome,
Teu sopro tão além de quanto vemos.
Desisti de Te amar, por mais que a fome
Do Teu amor nos seja o mais que temos,
E empenhei-me em domar, nem que os não dome,
Meus, por Ti, passionais e vãos extremos.
Chamar-Te amante ou pai... grotesco engano
Que por demais tresanda a gosto humano!
Grotesco engano o dar-te forma! E enfim,
Desisti de Te achar no quer que seja,
De Te dar nome, rosto, culto, ou igreja...
– Tu é que não desistirás de mim!
terça-feira, outubro 21, 2003
Afectos na Voz
Para que se saiba a beleza de uma voz rouca que em murmúrios nos conta histórias de vida
Downtown Train
Outside another yellow moon
Has punched a hole in the nighttime, yes
I climb through the window and down to the street
I'm shining like a new dime
The downtown trains are full with all of those Brooklyn girls
They try so hard to break out of their little worlds
Well you wave your hand and they scatter like crows
They have nothing that will ever capture your heart
They're just thorns without the rose
Be careful of them in the dark
Oh, if I was the one you chose to be your only one
Oh baby can't you hear me now, can't you hear me now
Will I see you tonight on a downtown train
Every night it's just the same, you leave me lonely now
I know your window and I know it's late
I know your stairs and your doorway
I walk down your street and past your gate
I stand by the light at the four-way
You watch them as they fall, oh baby, they all have heart attacks
They stay at the carnival, but they'll never win you back
Will I see you tonight on a downtown train
Where every night, every night it's just the same, oh baby
Will I see you tonight on a downtown train
All of my dreams they fall like rain, oh baby on a downtown train
Will I see you tonight on a downtown train
Where every night, every night it's just the same, oh baby
Will I see you tonight on a downtown train
All of my dreams just fall like rain, all on a downtown train
All on a downtown train, all on a downtown train
All on a downtown train, a downtown train
Para que se saiba a beleza de uma voz rouca que em murmúrios nos conta histórias de vida
Downtown Train
Outside another yellow moon
Has punched a hole in the nighttime, yes
I climb through the window and down to the street
I'm shining like a new dime
The downtown trains are full with all of those Brooklyn girls
They try so hard to break out of their little worlds
Well you wave your hand and they scatter like crows
They have nothing that will ever capture your heart
They're just thorns without the rose
Be careful of them in the dark
Oh, if I was the one you chose to be your only one
Oh baby can't you hear me now, can't you hear me now
Will I see you tonight on a downtown train
Every night it's just the same, you leave me lonely now
I know your window and I know it's late
I know your stairs and your doorway
I walk down your street and past your gate
I stand by the light at the four-way
You watch them as they fall, oh baby, they all have heart attacks
They stay at the carnival, but they'll never win you back
Will I see you tonight on a downtown train
Where every night, every night it's just the same, oh baby
Will I see you tonight on a downtown train
All of my dreams they fall like rain, oh baby on a downtown train
Will I see you tonight on a downtown train
Where every night, every night it's just the same, oh baby
Will I see you tonight on a downtown train
All of my dreams just fall like rain, all on a downtown train
All on a downtown train, all on a downtown train
All on a downtown train, a downtown train
quinta-feira, outubro 16, 2003
quarta-feira, outubro 15, 2003
terça-feira, outubro 14, 2003
domingo, outubro 12, 2003
terça-feira, outubro 07, 2003
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